Capítulo 7.

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Henry estava parado na entrada com a sua prima Sophia

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Henry estava parado na entrada com a sua prima Sophia.

— Isso não é da sua conta, Callegari — digo entredentes.

— Parece que sim. Tsc tsc... Quanta irresponsabilidade. Trazer um humano pra cá. — diz ele.

— Eu não o trouxe propositalmente.

— O- O que tá acontecendo? — pergunta o William.

Henry faz um aceno com a mão e o William no chão. O poder do Henry é um pouco parecido com o meu, ele consegue controlar as emoções das pessoas, faz com que elas sintam dor, alegria, raiva e etc.

— Não tinha necessidade disso. — digo indo em direção ao William que estava desacordado.

— Ele só iria fazer mais confusão. Agora apague de uma vez a memória dele.

— E como vou fazer pra tirá-lo do Reino? — pergunto colocando as mãos na cabeça do William.

— A sorte é que eu tenho uma chave de portal. Claro, meus pais não sabem.

— E por que você está me ajudando?

— Digamos que isso é um favor que eu cobrarei depois. — diz ele com um sorriso malicioso.

Mereço.

Me concentro em apagar a memória do William. Sinto a magia correr por todo meu corpo.

Consigo ver as lembranças do William e vou tirando cada memória sobre mim.

É melhor assim, não posso dizer que não irei sentir falta, pois eu vou sentir.

Não posso deixar ninguém entrar no meu coração, nem o Henry ( o que não vai ser difícil ).

É aquela grande frase clichê : Eu me basto. Ter emoções fortes demais só irá atrapalhar meu julgamento.

— Está feito. — digo para ninguém em especial.

— Você sabe onde ele mora? — pergunta o Maven.

— Sei, consegui acessar nas memórias dele. Ele não irá lembrar de nada. Eu sou uma completa estranha pra ele. — digo tristemente.

— Você já acabou com esse draminha de filme romântico que nunca irá dar certo ? Temos que ir. — diz Henry impaciente.

— Vamos seu babaca. — digo.

— Só vamos nós três, contando com esse seu amantezinho. Não consigo levar todos, e quanto mais pessoas pior. Pegue meu anel e coloque no seu dedo. Agora é só...

— Acha que é só você que tem uma chave de portal? Na verdade eu tinha, mas...

— Você foi burra e se meteu em encrenca. — diz ele indo em direção ao William e o pegado pelo braço.

— Idiota. — pego no outro braço do William. — Segura firme seu babaca.

Antes que ele responda, eu sinto o ar girando. Pousamos na entrada da casa do William.

Abro a porta e o coloco no sofá. O olho pela última vez e dou um selinho. Eu sabia que nunca iria dar certo. E mesmo não sentindo nada muito forte por ele, ainda sinto um carinho imenso por ele.

— Acabou? — diz o Henry.

— Vamos. — seguro em sua mão.

Pousamos no jardim do palácio. Era um dos meus lugares favoritos.

Tiro o anel do Henry e devolvo para ele.

— Espero que eu não encontre outros dos seus amantes por aí. Você sabe que será só minha quando nos casarmos. — diz o Henry.

— Não é da minha índole trair, Callegari. E eu espero que essa sua "prima" não fique muito tempo. — digo.

— Ciúmes Ambrósio? — diz ele se aproximando e encostando os lábios no meu ouvido. — Só não esqueça do pequeno favor que está me devendo.

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Será que o William foi de uma vez mesmo?
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Vida longa à RainhaOnde histórias criam vida. Descubra agora