indestrutível

O começo de tudo

Eu não consigo entender como tudo isso começou , mas sei que a escola inteira tira sarro da minha cara . Os professores não fazem nada  mas a unica pessoa que me ajuda é o professor de filosofia , espero que Deus tem planos bom para ele , ele sim merece ir para céu.Mas um dia da minha vidinha de merda , ontem passei a noite choram e fiz novos cortes , ainda não sei como eu coloco um sorriso no rosto de manha sendo que eu estou morta por dentro . 

Chego na escola e todos já começam a rir e fazer muito barulho - todos na escola sabem que quando começa o barulho é porque eu cheguei-quando olho para o final do corredor vejo o grupinho que me atormenta todos dias . O capitão do time de futebol e sua namorada e alguns do jogadores também com suas namoradas que por mim são todas putas . Abro rapidamente o meu armário antes que joguem tudo no chão guardo tudo bem rápido , me viro para trás e me deparo com eles me olhando feio e todos ficarem quietos  mas dava para ouvir alguns cochichos de alguns falando que vai dar briga .

O capitão veio na minha direção :

-quem é vc , para guardar as coisas antes da gente chegar em?! eu fiz uma pergunta ! - me prensa no armário. 

-ninguém...-respondo num fio de voz . 

-quem que vc sabe! agora abre o armário e me da todos os livros que vc tem .-ele diz com um olhar amedrontador. Ele se afasta eu abro o armário pego todos os meus livros e entrego a ele. - que que vc é uma nerd e faz tu que eu quero , vou ficar com isso - ele diz balançando meu trabalho de matemática em suas  mãos. Ele entrega a sua namora e joga todos os meus livros no chão, vejo dos rirem . 

Me agacho e pego todos os livros e papeis , acabo de guardar e vou para sala e para meu azar era a aula de matemática .

- por favor me entreguem os trabalhos de vcs e que não fizeram  terão uma segunda data mas vai valer só metade da nota .- hj o destino me ajudou !? isso é estranho a professora nunca dá segunda data . 

As outras continuaram normais mas como eu já falei eu sou azarada , tocou o sinal do recreio á pior hora do meu dia , os professores  vão para a sala deles no segundo andar então eles não escutam nada. Saio da sala por ultimo vou para a parte da frente da escola , pq  é um local calmo e ninguém  vai la . Me sento embaixo da arvore e começo a chorar , pq minha vida tinha que ser assim , eu já sofro o bastante ...

Sinto alguém me observar e fico incomodada e me viro para trás e  vejo o grupinho e a escola quase inteira na porta e vejo eles darem risada e o grupinho se aproximar com algo nas mãos não quero nem saber o é , saio correndo para algum local que eles não descubram. Sinto algo me segurar olho para trás e vejo o capitão,

- Ana não adianta fugir sempre vamos pegar vc . - ele ri e quebra um ovo em minha cabeça - isso for por ter guardado seu material e isso - ele me da um tapa muito forte no rosto- foi por ter corrido de nos , agora vc vai apanha de todos!- vejo o resto do grupinho se aproximar e começam a me bater me socar me chutar . Depois disso não me lembro de mais nada .

Acordo em um quarto branco com agulhas em meus braços e minha mãe do lado com uma cara de cansada., tento me levantar mas foi em vão, ela se levanta e vai ate a porta e chama alguém mais não consigo ouvir , mas logo depois dela entrar entra o medico :

-senhorita , posso saber o que aconteceu , pois te encontraram inconsciente na beira da estrada bem longe de seu colégio vc não pode mentir pois falamos com o colégio e vc foi para as três primeira aulas , e também queremos saber pq  seus braços estão cobertos de cortes profundos ?- eu tentava entender tudo o que aconteceu ate que me lembrai do capitão e do que ele fez comigo , sem perceber começo a chorar e vejo o olhar de todos na quele quarto pq não eram mais só o medico e minha mãe , agora eram umas seis pessoas um olhar confuso .

-eu só quero ir para casa ... agora - enxugo as lagrimas e falo grossa . 

-não pode-interrompo o enfermeiro.

-não quero saber disso eu só quero ir para casa !-falo alto e assusto minha mãe.

- Ana o que aconteceu vc não e assim !? - ela diz incrédula.

-Eles me fizeram assim...