Capítulo 2 ANTENOR

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Saí daquele estacionamento, com uma ereção dolorida. Aliás, não é a primeira vez que Helena me deixa de pau duro. Na verdade, fazem exatamente doze anos, que essa mulher me tenta, me provoca. Me lembro como se fosse hoje.

Quando eu terminei o ensino médio, disse para meu pai que não queria fazer vestibular aquele ano. Queria viajar pelo mundo, por pelo menos um ano, pois depois que me formasse, teria de levar a sério a minha profissão, ainda mais que iria trabalhar com ele, e assumir o escritório quando ele se aposentasse. As responsabilidades, seriam muitas, então, eu queria ter um ano sabático antes de me tornar um homem sério e com responsabilidades.

Meu pai concordou, e eu caí no mundo. Passei dois anos viajando, e foi em Londres que conheci Richard, que hoje, junto com Henry, são meus melhores amigos. O pai de Rich, é inglês e a mãe brasileira. Rich nasceu no Brasil, mas quando sua mãe morreu ele foi morar em Londres com o pai. Henry, é brasileiro, crescemos juntos, e viajamos juntos também.

Passei dois anos viajando. Quando voltei para o Brasil, fiz vestibular e fui fazer o curso de Direito, na mesma Universidade que meu avô, meu pai e meu irmão Ronald, estudaram. Rich, que voltou para o Brasil e Henry, também entraram e ficamos na mesma turma.

Primeiro dia de aula, estávamos já na sala de aula esperando o professor, aquela farra toda de calouros, então conhecemos; Marco, Mágno e Carlos. Estávamos os seis sentados em cima do braço da carteira conversando, quando entraram duas meninas, lindas, uma loira de olhos azuis, e uma ruiva de olhos azuis, já acendeu nosso fogo, até que elas pararam e olharam para trás, como se estivessem esperando alguém. Foi aí que meu queixo caiu.

Entra uma morena, 1,75 cm, olhos verdes, com uma calça jeans, justa de cintura baixa, que delineava suas pernas grossas e torneadas, uma blusa de alcinhas finas e abotoada com pequenos botões de pérolas na frente, branca, que marcavam a sombra das duas peras que ela tinha como seios, justa em seu corpo, fazendo o contorno de sua cinturinha fina, cabelos negros longos, presos em um rabo de cavalo alto, expondo seu pescoço, um par de argolas douradas, adornavam suas orelhas, seus lábios carnudos, apenas com um brilho natural, pedindo para serem beijados, calçava sandálias de saltos altos que completavam o visual.

─ Oi gata. Disse

Ela olhou-me de cima à baixo, voltou a fixar meus olhos com aquele par de esmeraldas que tinha no rosto, com as mãos em garras e disse:

─ Miau!

Sim, era ela mesmo. Helena. As outras meninas, embora lindas, desapareceram perto da beleza e sensualidade de Helena. Todos nós ficamos boquiabertos. Todos nós a desejamos. E não fomos só nós seis, foram todos os homens que estavam naquela sala.

Desde esse dia, quero Helena, como sei que ela também me quer. Mas desde esse dia também, começou a nossa rivalidade. Desde o primeiro dia de aula, que parecemos Tom e Jerry.

DUELO DE GIGANTESOnde histórias criam vida. Descubra agora