🌼chapter 1🌼

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"Só vai ficar lá E me ver queimar Mas tudo bem Porque eu gosto Do jeito que dói Só vai ficar lá E me ouvir chorar Mas tudo bem Porque eu amo O jeito que você mente Eu amo o jeito que você mente"

   já é a terceira vez que eu acordo nessa noite, tendo sempre o mesmo sonho, levanto meio tonta da cama e começo a procurar minha mãe tenho esperança que ela já tenha chegado em casa, mas pela minha surpresa estava bem longe disso, vou pra cozinha e bebo um copo de água admirando pela janela o céu estrelado
Morar em uma casa a 16 minutos da cidade grande não é tão ruim assim mesmo me assustando com animais selvagens que parecem no telhado de repente. Logo avisto minha mãe entrando pelo portão, ela estava com uma expressão estranha ou assusta, saio da cozinha e vou direto abrindo a porta.

- MÃE! -. Pulo encima e dou um abraço apertado
- liz, pega suas coisas e entra no carro, Agora!-. Me assusto e a encaro, não entendi o porque dela ter me pedido isso, mas a obedeço, vou até meu quarto pego minha mochila a encho com algumas peças de roupas e corro até carro, depois vejo ela entrando e logo dando partida

- mãe? O que aconteceu? Por que a senhora chegou cedo?-. Eu já estava com bastante medo apertando minha mochila, ela abria a boca mas nenhuma palavra saia, ela estava em alta velocidade, fiquei pensando se ela estava bêbada ou algo assim

- MÃE, ME DIZ POR FAVOR, O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

- ELIZABETH ME FAÇA UM FAVOR, BOTA A MERDA DO FONE DE OUVIDO E NÃO TIRE DE JEITO NENHUM  -. Ela estava pingando de tanto suor, a encarei por alguns segundos mas logo botei o fone no máximo, olhei pra ela novamente e botei minha mão no seu ombro, eu queria muito abraçar ela. Depois de horas na estrada paramos em um hotel barato sai do carro e segurei na sua mão, entramos juntas no hotel que mais parecia um cafofo abandonado, pegamos a chave do quarto e entramos no elevador, ela estava apertando forte a minha mão eu queria saber o porque saímos daquele jeito, oque a fez ficar assim.

- mãe? Oque aconteceu? Pode me falar agora?-. Digo quebrando o silêncio e retirando meu fone

-meu amor.... -. Ela tirou uma mecha de cabelo do meu rosto e logo em seguida beijando minha testa.-eu te amo tanto, promete que vai ficar bem? -. Diz ela com os olhos avermelhados
- como assim mãe? Ficar bem? -.seguro sua mão e logo vejo as portas do elevador abrir

-preciso que você fique aqui, ok? Mamãe tem que resolver uns negócios,  volto ao amanhecer para te buscar-. Ela me abraça e eu retribuo

-eu te amo tanto minha filha -. Ela me deixa na porta e logo a vejo se afastando.- eu também te amo mãe...-. Entro no quarto e logo em seguida sinto um cheiro de mofo invadindo meu nariz, faço uma cara feia e observo o lugar, o quarto era simples, uma cama de solteiro um armário aparentemente velho e um criado mudo. Deixo minha mochila no chão e sento na cama me perguntando novamente oque aconteceu, eu estava muito cansada, não estava ligando para o cheiro ruim vindo da cama, encosto a cabeça no travesseiro e logo apagado, acordo com o despertador do celular tocando loucamente, pego o celular e imediatamente o desligo,
Olho o relógio e vejo que sao 11:45, acho que dormir demais, olho para a porta meio tonta e vejo uma figura enorme de terno me encarando, rapidamente sento na cama e olho para a porta novamente mas não  tinha ninguém ali, balanço a cabeça várias vezes.- isso deve ser coisa da minha cabeça...-. Penso. Prendo meu cabelo em um rabo de cavalo pego minha mochila e saio do quarto, vou direto para o elevador que para minha infelicidade não estava mais pegando, desço de escada e vou até o balcão falar com a recepcionista.

- err...oi, a senhora viu uma mulher um pouco baixa de cabelos vermelhos passando por aqui?

- você se chama Elizabeth botet Jones?.- afirmo com a cabeça e ela me entrega uma nota de 100 reais.- Loren Jones me pediu pra entregar isso pra você
- ela apareceu aqui?
- logo depois ela saiu de noite e entrou em um carro escuro, depois não apareceu novamente.- diz ela mexendo em um computador
- ah...obrigada, boa tarde!-. Sorrio e ela faz o mesmo, saio do motel na esperança de encontrar minha mãe em casa. Pego um táxi que depois de alguns minutos me deixa na entrada da floresta, eu o pago e desço do carro. O caminho todo me senti observada, parece que essa floresta ficou com um ar mais assustador. Chego em casa e logo em seguida me arrepio toda, de repente sinto um mal pressentimento mas o ignoro, subo as escadas a procura da minha mãe, procuro em todos os quartos mas eu não a acho, sinto um aperto no peito e quando percebi eu ja estava chorando, eu estou com tanto medo de ter acontecido algo com ela, balanço a cabeça e tiro esses pensamentos ruins da cabeça, ela deve estar bem, não é a primeira vez que isso acontece, ela sempre faz isso, sorrio para mim mesmo, entro no banheiro e logo de cara vejo um símbolo estranho no espelho, lembrava muito sangue, as partidas do meu coração começam a acelerar, de repente me surge uma vontade enorme de olhar a banheira, vou até ela com cuidado e abro a cortina devagar e me deparo com uma imagem horrível, minha mãe estava com a cabeça decepada, com os pés nas mãos e as mãos nos pés, sua expressão era assustadora, tinha vários bichos andando pelo seu corpo,  dou um passo para trás e escuto um barulho ensurdecedor, esse barulho era muito alto, por segundos achei que meus ouvidos iam estourar, sinto um líquido descendo do meu nariz olhos e ouvidos, minha visão começa a escurecer, antes que tudo ficasse bastante escuro vejo tres figuras altas paradas na minha frente.




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Me desculpe por qualquer erro de português, espero que tenham gostado❤

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⏰ Última atualização: Jul 29, 2019 ⏰

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a dama do vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora