Welcome to Mystic Falls

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                 Autora Point of view

  Lá estava ela mais uma vez entrando em um táxi e se deixando ser levada para o seu destino. A morena se chamava Rebbeca Marie Gilbert. Talvez você tenha escutado tal nome antes, provavelmente já ouviu a história dos Gilberts. Amaldiçoados pela cidade que levou a morte de quase todos os membros daquela família, desde os primórdios nesta terra. Mas não era assim que a nossa querida Rebbeca pensava, e para provar que estavam errados a mesma decidiu se mudar para tal lugar.
Sua mudança para Mystic Falls foi quase uma briga com sua mãe já que a lenda da família assolava cada esquina e após a morte de Elena, haviam prometido não voltar mais para aquele lugar.

  Apenas não imaginavam que teriam uma filha teimosa o bastante para querer desbravar os mistérios sozinha, infelizmente não poderiam mudar a cabeça da morena. Becky tinha um temperamento forte e quando colocava algo em sua cabeça era quase impossível a fazer mudar de idéia. Ao sair do aeroporto pequeno de Falls, acabou optando por pegar um táxi para a rua 2104, Maple Street. A antiga casa de Elena Gilbert,ou como ela costuma chamar "A antiga casa da avó doida da sua mãe".

  Elena Gilbert havia morado nessa casa a anos e sua mãe nunca quis vender, por mais que a lenda da maldição os assustassem, o apego emocional por ser uma das poucas coisas que Elena havia deixado acabou falando mais alto. Com isso, Becky aproveitou a chance para conhecer a cidade e descobrir o que deixou sua bisavô meio "doida".        Elena havia sido internada com seus 84 anos, as pessoas diziam que ela delirava com vampiros e com o marido falecido dela, Damon Salvatore.

  Salvatore. Esse nome causava arrepios na família já que havia um pequeno boato de que a família Salvatore foi o calvário que levantou a desgraça na vida dos Gilberts desde a fundação da cidade. Antes de decidir vir para a cidade, Becky se aprofundou na história de Mystic Falls e descobriu coisas estranhas sobre o lugar. Não que tudo seja verdade, a morena tinha dificuldade em acreditar em lendas e em apenas palavras em um pedaço de papel. Ela precisava de provas para acreditar de verdade em algo, precisava enxergar tudo aquilo com seus próprios olhos para finalmente acreditar se realmente existia uma maldição em torno do sobrenome da sua família.

  Em sua pesquisa o que mais lhe chamou atenção foi o padrão de nomes usados pelos membros da Família Salvatore. Damon e Stefan.
Gostos peculiares para uma família tão antiga não? Parecia algo como uma tradição dar os respectivos nomes para membros nascidos na família já que a cada virada do século o nome se incluía na lista de moradores da cidade. E ainda diziam que sua família que era louca.

  A morena acabou sendo despertada de sua bolha pessoal quando o pequeno táxi parou em frente ao local tão desejado pela mesma a casa parecia bem maior do que nas fotos que havia visto nos álbuns da família e logo seu corpo vibrava em ansiedade para percorrer cada centímetro do imóvel atrás de qualquer explicação do que havia deixado sua bisavó biruta. Rapidamente a latina retirou alguns dólares do bolso o entregando para o senhor e desceu do automóvel com apenas uma bolsa de mão e uma mala média.

  Para muitos, aquilo parecia ser pouca coisa, quem sobreviveria a morar em uma cidade nova com apenas uma mala de roupas? Mas Becky sabia que dentro da casa, todos os objetos de Elena estavam em perfeito estado. Sua mãe fazia questão de todo mês, durante anos, manda uma boa quantia de dinheiro para uma faxineira de confiança da cidade para deixar a casa ajeitada e os pertences de Elena inteiros, já que era apenas o que havia sobrado.

  Em passos apressados, a mesma caminhou até o pequeno conjunto de degraus e subiu os mesmos com agilidade, deixou  seu olhar cair sobre a ampla varanda, podendo notar um balanço no canto esquerdo e alguns bancos de madeira espalhados pela área. Era um ótimo espaço para ler um livro ou apenas relaxar, agradeceu mentalmente por Elena ter pensado em tudo na casa e suspirou com certa saudade da bisavó. Deu um pequeno sorriso ao ver que tudo continuava em perfeito estado ali fora, mesmo depois de tantos anos, assim como sua mãe lhe assegurava todos os meses que antecederam sua mudança. Talvez a morena fosse muito desconfiada mas ela teve a quem puxar, sabia que existua uma faxineira mas eles nunca viram a casa, como teriam certeza de que estava tudo ok? Após o pequeno pensamento, abriu a bolsa procurando a chave do lugar. Após achar o molho de chaves perdido na confusão que era sua bolsa, Rebbeca finalmente abriu a porta, dando logo de cara com uma escada de madeira, provavelmente seria o andar dos quartos.

Dark Paradise [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora