Capítulo 8

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Notas: Olá galerinha, olha quem chegou.

Isso ae nossa história agora vai se acelerar um pouco porque estamos entrando em uma nova fase da história. Espero que vocês curtam os novos capítulos que virão.

Não vou ficar enrolando muito hoje porque quero saber o que vocês irão achar do nosso capítulo. 


[RAFA]

Hoje era quinta e eu tinha decidido ir até a empresa do meu pai e do meu tio para saber se existia algum novo talento encontrado pela empresa que pudesse ser um bom companheiro para montar uma banda. Desde que eu tinha feito dezesseis anos que eu vivia pedindo ao meu pai para me ajudar a montar minha banda e ele junto com meu tio vinha se esforçando para isso. Devo confessar que não estava sendo fácil, porque muitas vezes os talentos que eles encontravam ou queriam tocar músicas de um gênero que eu não curtia ou outras vezes queriam carreira solo ou em duplas. Às vezes eu até achava que estava sendo exigente, mas aí minha mãe me falava que o que era para ser surgiria quando a gente menos esperasse, e era nisso que eu me agarrava. Então todo mês eu visitava a empresa para procurar saber se algo havia mudado.

Era sempre igual: eu chegava lá ouvia alguns músicos, algumas vezes até encontrava com alguns, mas no fim não dava certo. Só que hoje eu tinha amanhecido mais confiante e esperava que isso fosse um sinal.

Peguei um carro pelo aplicativo e segui para o meu destino.

Entrei no prédio e após me identificar rapidamente subi até a diretoria. A secretária deles pediu para que eu aguardasse e eu fiquei esperando até ser informado que meu tio poderia me atender depois de uma reunião que já chegava ao fim. Agradeci e, cerca de meia hora depois, ela autorizou a minha entrada. Entrei na sala dele e o cumprimentei.

— Bom dia, tio.

— Bom dia, Rafa, como você está? — ele questionou me indicando uma das cadeiras para que eu pudesse sentar. Assim o fiz, enquanto respondia:

— Tudo tranquilo.

— Aconteceu alguma coisa grave? Ou você veio aqui na sua visita mensal para saber se eu tenho alguma novidade? — indagou ele brincalhão.

— O senhor me conhece muito bem. E aí, tio? Algo novo? — perguntei ansioso e indo direto ao ponto.

— Acho que tenho uma boa notícia. sim. Você me acompanha? — Assenti com a cabeça e o segui rumo à sua sala. Chegando lá ele ligou para o meu pai querendo saber se ele gostaria de participar, e assim ficamos aguardando por ele. Eu estava ansioso e queria logo saber qual era a novidade para a minha banda. Estava a ponto de ir atrás do meu pai para agilizar as coisas, mas fui impedido quando o vi entrar na sala e pedir desculpas alegando que demorou porque teve que assinar uns documentos.

— Tudo bem, pai. Mas e aí, vocês o que vocês têm para mim? Encontraram alguém que possa me ajudar a montar a banda? — indaguei sem mais delongas.

— Bom, acredito que sim. Não consegui encontrar um grupo, mas existe um rapaz do Rio que sabe tocar guitarra muito bem e, além disso, tem uma voz muito boa. Acredito que ele daria uma ótima segunda voz. Na guitarra eu até agora não vi ninguém como ele. Além disso, pelo que ele mandou o sonho dele é montar uma banda do mesmo jeito que você diz — contou meu tio sorrindo.

— Mas e aí, você já falou com ele? Ele vem quando para cá? — indaguei ansioso.

Só que antes que meu tio dissesse algo, meu pai interferiu.

— Calma, moleque, eu e o seu tio já conversamos sobre esse rapaz. O nome dele é Tomas e eu já entrei em contato com ele. Ele virá na semana que vem e passará alguns dias aqui com a gente. O pai também vem, e aí vocês podem se conhecer e tocar juntos para ver como se saem e até lá nós vamos tentar achar alguns outros músicos que nós podemos mostrar para vocês dois para que a gente possa montar logo essa banda. Acredito que dessa vez vai dar certo — ele afirmou animado.

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