Chapter Two: Betty's Return

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Elizabeth Cooper

Respirar o ar de Riverdale é tão bom. Sentia tanta saudade dessa cidade onde nada acontecia, onde tudo é tão calmo.

Saio do aeroporto arrastando minhas malas. Vou para o lado de fora esperar Polly, que ia me buscar. Vejo o carro dela se aproximar e logo ele para na minha frente. Ela desce do carro e me dá um longo abraço

- Eu senti tanta saudade sua, irmãzinha - Polly diz quando encerra o abraço

- Eu também, Polly - a respondo. Ela pega minhas malas e coloca no porta-malas. Entro no carro e logo em seguida ela também.

- Então, como a mamãe está? - pergunto para Polly assim que o carro começa a andar

- Não quero ser pessimista, mas ela está cada vez pior

- Por que você não me ligou antes?

- Você viria se eu tivesse te ligado antes? Desde quando você foi embora, não quis mais saber de nós. Nunca voltava para nos visitar, parecia que nem se importava mais conosco

- Não fala assim, Polly. É que tudo relacionado à Riverdale me lembrava dele e eu acabava ficando triste

- Foi até bom vocês terem terminado

- Por quê?

Polly respira fundo antes de começar a falar

- Um pouco depois de você ir embora, a mamãe e o papai tiveram uma briga feia. Tão feia que eles acabaram se divorciando. E adivinha com quem a mamãe se casou no ano seguinte?

- FP Jones? - arrisco e minha irmã balança a cabeça positivamente

- Seria um incesto se você e Jughead continuassem juntos.

- Nossa, falou a garota que teve dois filhos com seu primo distante - digo e Polly me fuzila com um olhar de raiva - Desculpa, foi só uma brincadeira.

Ficamos caladas por um bom tempo até que Polly abre a boca

- Eu tenho que te preparar para encarar a mamãe. Ela não se lembra de quase nada. Ela pediu que eu chamasse você para ir visitá-la, mas tem chances que ela não se lembre de você. Não precisa ficar preocupada, é natural. Vive acontecendo atualmente - minha irmã diz segurando as lágrimas.

Nesse momento que eu percebo que nem sabia que a doença da minha se tratava de Alzheimer.

Polly para o carro na frente da casa onde passei a infância com minha família.

Adentramos a casa e encontramos minha mãe sentada em uma cadeira e FP ao lado dela, a limpando. Ela estava com as vestes todas sujas de algum tipo de comida

- Ela foi almoçar e acabou derrubando o prato em cima dela - meu atual padrasto explica - Ah, oi Betty

- Oi, senhor Jones - o cumprimento

- Não precisa de toda essa formalidade - ele diz

Me aproximo da minha mãe e ela começa a me encarar, e até sorri para mim

- Oi, mãe - falo

- Betty - ela diz e eu vou abraçá-la

- Eu quase não te reconheci, está tão diferente, filha

- É, mãe, eu mudei um pouco

- Senti saudade sua - ela fala e eu não consigo segurar as lágrimas

- Eu também, mãe

- Eu quase não te reconheci, está tão diferente

- Sim, mãe, você já disse isso

Hello - BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora