3 Cápitulo

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- Filha já colocou a blusa de uniforme para vêr como fica? - minha mãe pergunta.

- Ainda não dona Fernanda, as aulas só começam segunda!

- Eu sei, mas ja é sábado, e se a blusa não der, eu preciso troca-la!

- Você venceu, eu vou colocar.

- Então vai logo se não você fica enrolando.

- Já vou, já vou!

Entro no meu quarto, e procuro a blusa, ela estava em uma das gavetas do meu guarda-roupa, tiro a blusa que estava usando e coloco a de uniforme, pra mim estava ótimo, saio do meu quarto ainda com a blusa e a minha mãe que estava lendo uma revista, para e olha pra mim, olhando para seu rosto não consigo imaginar no que ela está pensando.

- Ficou ótimo. - ela diz, eu achei que fosse ficar grande, mas você está crescendo muito rápido pra alguém que só tem 15 anos.

Minha mãe era muito exagerada eu sou como a maioria das adolescentes e nem sou alta, tenho 1,63 oque é normal para alguém da minha idade, tenho um corpo normal, meu cabelo é castanho claro e as pessoas costumam até me chamar de loira outras dizem que não. Uma vez estava esperando meu pai sair do trabalho enquanto isso eu olhava as tintas de cabelo e segundo a linha da L'orel meu cabelo é chocolate na passarela! Sempre digo a mesma coisa: - Meu cabelo não é loiro é castanho claro! E as pessoas sempre me respondem a mesma coisa: - Se você não é loira, e também não é morena, oque você é? Castanha? Fico morrendo de raiva quando falam isso, voltando ao assunto sobre meu cabelo ele bate um pouco acima da cintura é liso com as pontas onduladas e meus olhos são castanhos claros, realmente não tem nada de diferente em mim!

- Mãe eu sou como a maioria das garotas da minha idade! - digo.

- Não é não, eu não era assim quando tinha 15 anos.

- Mas é impossível querer que eu seja idêntica a você eu tenho genética do papai também!

- É nisso você tem razão, mas não e só isso, é estranho ate ontem você era uma menininha correndo pela casa, você cresceu tão rápido, - ela diz.

- É mas agora tem a Manu ela corre pela casa por mim.

Minha mãe sorri, eu gostava de vê-la sorrindo.

- É verdade e ela corre muito, sua irmãzinha Manuela é muito sapeca.

- E eu não sei, mas falar nela onde ela tá? - pergunto.

- Tá brincando no quarto novo dela, ela adorou a decoração, mas eu tô de olho se não ela derruba a casa!

- É verdade! -começo a rir e a minha mãe támbém.

- Filha eu esqueçi de perguntar ontem quando voçê chegou, como foi na Praça?

- Foi muito bom! mas não conheci ninguém -digo, eu não queria falar pra minha mãe que eu quase esmaguei a primeira pessoa que conheci aqui, na verdade eu não queria falar sobre nada que tenha acontecido lá!

-Mamãe! um grito agudo invade a sala em que estávamos, e eu já sei bem de quem é, imediatamente minha mãe se levanta e sai, dessa vez tenho que agradecer a Manu por ter chamado a mamãe se não ela ia ficar fazendo várias perguntas sobre como foi meu dia na tal Praça e eu não estava nem um pouco afim de responder nenhuma delas.

Novamente eu me lembro do que aconteçeu um dia atrás, aquelas cenas não saiam da minha cabeça, a primeira vez que eu resolvo sair um pouco de casa para me divertir, eu passo vergonha, e o pior de tudo ideia da Giovanna!

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Tudo Que Uma Garota QuerOnde histórias criam vida. Descubra agora