Confissões de Uma Covarde Apaixonada

Prazer, Bella

Isabella Castello Gonçalves, prazer.
Estudando sobre Shakespeare aprendemos que Julieta tinha apenas 13 anos e ela é a personagem principal de um dos maiores clichês românticos da história mundial, o que isso interfere na minha vida e nessa história? Bem, o resumo da ópera é que Julieta com seus 13 aninhos conseguiu algo que eu com 17 não consegui, não estou falando do amor verdadeiro não, estou falando do beijo, selar de lábios, o menor espaço entre dois corpos apaixonados e qualquer sinônimo que você conseguir encontrar.
Porém não sinta pena de mim, fui grande contribuidora nesse título, sempre fui mais amiga do que interesse amoroso dos meninos, além de não sair muito e vários outros motivos que ficariam cansativos se eu contasse todos.
Não comece a me chamar de frígida, até por que não tenho experiência nenhuma para comprovar, também não sou assexuada ou demisexual, nem sem coração, sou apenas covarde.
Acho que está na hora da verdadeira história começar, acho que devemos partir da minha família, meus pais são separados, não que isso seja uma tragédia ou algo do tipo, eles seguiram a vida deles, minha mãe não se casou novamente, segundo a própria queria curtir a vida que não teve por casar cedo, meu pai decidiu se casar de novo e acabou tendo outro filho, mas o relacionamento dele com a nova esposa também não deu certo e eles acabaram se separando, mas meu pai é brasileiro e não desiste fácil, por isso depois de alguns anos encontrou outra companheira e eles vivem juntos até hoje. Mas qual a importância de vocês saberem isso? Bom, acho que chegou a hora de vocês começarem a entender meu título de covarde apaixonada, vamos falar sobre Eduardo Mezonni, minha paixão mais latente e mais duradoura, durante toda minha vida sempre tive inúmeras paixões pontuais, mas ele era sempre foi recorrente no meu coração. Certo, vocês ainda devem estar sem entender, então vamos lá, como dito antes meu pai teve outro filho, o Gabe ou melhor Gabriel Mezonni Gonçalves, isto mesmo, a mãe do Gabriel, Dona Mariângela é irmã do Eduardo Mezonni "pai" (sim, para complicar ainda mais a história pai e filho tem o mesmo nome, mas que fique claro que a única relação que quero com o Eduardo "pai" é a de sogro e nora), se você acha que a confusão para por ai está engano(a), para completar a mãe do Eduardo "filho", Denise(que foi minha professora no fundamental) é prima, com alguns graus de distância, do meu pai. Mas acho injusto não contar para vocês meus outros desencontros amorosos, por isso acho que devemos começar com minhas primeiras paixões...