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"Eu odeio esse homem e o que ele me faz sentir." Pensou, enquanto estava de pé na entrada da sala paralisada vendo ele se aproximar dela. Sentiu cara pelo em seu corpo se arrepiar só com a aproximação dele.

- Bom dia, minha linda esposa. Você está linda nesse vestido. - Não, ele não poderia agir com essa cara de pau, mas ela o conhecia perfeitamente, sabia que ele iria propor um jogo alí. Maldito seja esse homem!

Sentiu o cheiro dele invadir suas narinas, quando ele já estava bem próximo dela. Suas pernas quiserem falhar, quando ele pôs as mãos grandes dele em sua cintura. A guiando para se sentar ao lado dele, na grande mesa que estava ao meio da sala. Pelo menos não forçou um beijo. Se não, ela não resistiria e ela tinha que resistir até o fim dessa reunião.

Ela sabia que iria ser difícil ter ele frente a frente, passou dias evitando essa reunião até onde pode. Mas precisava ser profissional. E tava ele alí, jogando com ela. Tratando como se ainda estivessem juntos. Viu Sam, ri de canto da situação. Não via o porque de tanta graça.

Ela então decidiu da início a reunião, pondo em discussão os assuntos a serem tratados. E fazer tudo do planejado até ao fim dela, sem vacilar e pondo sua eficiência como advogada em primeiro lugar.

E antes de finalizar a reunião, que até então ocorria tudo bem na melhor forma possível. Analisou uns papéis do RH, e viu que tinha erros. Erros esses que ela já tinha tratado para serem solucionados em reuniões passadas. Era papel dela como advogada da empresa analisar tudo que se diria ao quesito legal, e da empresa fazer tudo conforme ela sugeria. Se enfureceu, quando viu que o ela tinha pedido não tinha sido feito.

- Eu deixei instruções para o departamento de RH da empresa de vocês seguirem. Fui clara nas minhas orientações e pelo que vejo nesse papéis, pouco foi seguido. Se vocês não quiserem problemas futuros o melhor é procurar um profissional mais adequado para o departamento de RH de vocês. - Disse Sílvia com uma voz firme e um pouco irritada.

- Claro advogata, se a melhor diz advogada empresarial da cidade disse, é melhor seguir então.- Comentou Sam, tentando fazer graça da situação.

- Esse não é momento para graça Samuel Smith. - Silvia conhecia o brincalhão que ele costuma ser, até em momentos inapropriados.

-Se a gente estiver de acordo, em procurar esse alguém para o departamento de RH. Você se encarregará disso? - Perguntou Jorge, com um olhar desafiador a ela. Levou umas das mãos sobre a cocha dela, sobre o tecido do vestido que ela usava.

A castanha se mexeu sobre a cadeira, quando sentiu a mão dele sobre ela. Naquele ato atrevido vindo dele.

- É para isso que vocês me contrataram, Senhor Salinas! -. Afirmou a advogada, ainda inquieta sobre a cadeira. Mas Jorge não fez questão de quebrar o contato, esperou isso dela. Mas já que ela não fez, ele que não iria fazer.

- Então está feito, Senhora Salinas! - Respondeu a sua esposa, da forma mais provocativa que pode.

Os dois se olharam um no olho do outro. Os olhos verdes dela, junto com os de cor de mel dele. Presos um ao outro.

- Então reunião terminada né? Graças a Deus - Sam os interrompeu, quebrando o momento dos dois. Fazendo-os voltarem em se.

- Sim, Senhor Smith. - Silvia concordou lançando um sorriso ao seu amigo, que logo se levantou do seu acento para sair da sala, mas não antes de se despedir dela. - Foi um prazer Silvia, e por favor volta logo pra esse chorão que só sabe lamentar a sua falta. Meu ouvido já não aguenta. - E saiu da sala deixando ela em uma saia justa.

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