Para Sempre

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(Segunda-feira- fevereiro - 5: 16 AM)

Desperto, abro os meus olhos, olho ao meu redor, porém nada vejo. Uma escuridão tenebrosa toma conta de todo o cômodo, pisco repetidas vezes os olhos, e me deparo com uma porta branca e reluzente, a única coisa que era visível no quarto

caminho vagarosamente até ela, ponho minha mão na maçaneta, fecho os olhos e, amedrontada, a abro, coloco um de meus pés para dentro, e logo em seguida, sinto um impulso muito forte me empurrar para dentro, e então, depois que eu entro, a porta rapidamente se fecha.-- "Mas, o que é isso? Onde estou?" Me pergunto intrigada. Sem direção alguma, ando para um lugar claro, uma luz distante, parecia estar me chamando, e, então a segui.

Ando por um tempo indeterminado, e pareço não sair do lugar, nada encontro, porém, escuto uma voz, semelhante a voz de minha mãe.

-- Lya? Filha? "-- Chama minha mãe...Ou quer dizer, a voz. Eu queria Acreditar que realmente era minha mãe, mas, ignoro e prossigo. De repente, sinto o chão estremecer sob meus pés, e então eu corro, sem ao menos saber para onde ir. A voz continuava à me perseguir, estava mais próxima, então eu paro, fecho os olhos com força, tapo os meus ouvidos,  abaixo-me e deito em meus joelhos, não tive outra reação à não ser chorar, porque tinha que ser a voz dela? chorei por muito tempo, de cabeça baixa, quando ergo minha cabeça novamente, tinha uma mulher muito formosa em minha frente, eu não via seu rosto, Seus longos cabelos à cobria, quase que por inteira, e então eu corri, o mais rápido que eu podia. Olho para trás, nada vejo, então me sento em um tronco que havia ao meu lado, quando de repente, sinto uma mão levemente tocar meu ombro, olho para trás, aquela linda mulher, porém seu rosto não vejo. Saio dali.

Meu maior desejo era que tudo aquilo acabasse, eu não aguentava mais. Não sabia oque era, mas, era perturbador. E então mais uma vez eu corro, e me deparo com uma parede, parecia muito antiga, e estava empoeirada, nela havia três quadros, e atrás de um deles, algo me chamou atenção, uma pequena luz, e então, retiro o quadro e jogo o no chão, e haviam palavras por trás da poeira, e então passei minha mão, e li, a frase dizia: _Toda meia noite se parece com o meio dia_, Levei um susto muito grande, já ouvi essa frase em algum lugar, porém ali, no momento, eu não me lembrava.

Tudo estava confuso, eu já não sabia o que fazer, eu estava desesperada, meu coração pulsava em uma velocidade incrívelmente rápida, ele parecia querer sair do meu peito

Deito - me, adormeço ali mesmo, sinto uma voz me chamar repetidamente, então eu acordo desesperada, olho para os lados e estava em meu quarto, olho para minha frente, minha tia me chamava.
--Lyandra minha filha, oque aconteceu? Por que o desespero?

-- Eu não sei tia, de verdade, não sei. Respondo a pergunta já aos prantos, minha tia nada diz, apenas me abraça.
Mas, oque era tudo aquilo? Por que essa perturbação? Será que era um pesadelo? Mas, parecia tão real, ou surreal. Minha tia me encaminhou para o banheiro, e me deu um banho com água bem fria, depois, deitou - me sobre a cama, e desceu para a sala. Alguns instantes,  ela volta, acompanhada de Gustaff, olhei para ela, e ela apenas piscou pra mim, ah, ela sabia exatamente do que eu precisava.
E então, Gustaff senta ao meu lado, e antes de mais nada, me abraça, tão forte. Seu abraço era confortável, eu descansava em seus braços.

-- Diga - me, o que aconteceu? Sua tia me ligou, disse que você precisava de mim urgente, e então, não pensei em mais nada, apenas vim correndo.

-- Eu não sei, eu acho que foi tudo um pesadelo, que eu prefiro não descreve -lo como foi.

-- Tudo bem, compreendo. Ele diz, e em seguida me beija. Como assim? É isso mesmo? Meu primeiro beijo! Eu não sabia oque fazer, afinal, nunca tinha beijado alguém antes, apenas o segui, e, deu tudo certo, foi maravilhoso. Ele parou me olhou, e deu um beijo em minha testa.

Como assim? Vai ficar me beijando o tempo todo? -- Penso meio indignada, mas envergonhada, eu não sabia bem o que eu estava sentindo naquele momento, mas de uma  eu sabia,  eu havia gostado. Viajo um pouco em meus pensamentos, e Gustaff me "acorda" com seguidos estaladas de dedos em minha frente. Nos olhamos e rimos.