Príncipe Pedro ( Romance Gay )

Capítulo 3 - Nilton

Ouvi o bater das hélices pulo de minha cama ,na beliche de cima, os outros soldados buscam suas armas. Porem eu me jogo para debaixo da cama, eu sabia exatamente onde o Helicóptero estava, estava vindo em cima de nós. Ouço tiros e vejo um a um dos meus amigos caírem. Isso é a guerra. Isso é a Turquia nos atacando. O barulho sumiu, foi um ataque rápido. Vejo alguns companheiros levantando os outros que foram baleado, os sangues se misturam no chão. A, B, O, AB dane-se o tipo, é o NOSSO sangue no chão. Meu coração me mandava correr para fora, meus olhos corriam entre os feridos. Sai dos dormitórios, vi lá fora o caminhão com a bandeira da Unidade de Combate Contra Rebeldes . Alguns soldados diante deles ajoelhados e sendo examinados, não era a Turquia, era os Estados Unidos. Eles sabem que há soldados gays aqui? Tomei a atitude mais covarde e que mais tenho vergonha. Fugi, corri entre a floresta. Não ajudei meus amigos feridos, não avisei o que realmente acontecia, sabe quantas vidas se foram por minha covardia, meu medo. Não merecia mais ser o exemplar soldado Nilton. Eu merecia ser um nada. Naquele dia, em meio a mata, meu corpo suado, sujo e cansado prometi que jamais deixaria os meus morrem novamente. Jamais abandonaria meu líder, caso um dia tivesse. Alguns meses depois, perdi um pouco de peso, mas logo encontrei um lugar onde poderia me abastecer. Uma senhora muito gentil que tinha uma casa de suplementos para animais me deixou morar em um quartinho no fundo. Me alimentava muito bem, comia alguns suplementos que sabia que não fazia mal ao meu corpo. Pouco tempo depois ela morreu, atropelamento. Nunca achei o cara que fez isso. Vendi a loja por um bom preço e comprei uma pequena casa próximo onde os seus homens furtavam. Era bem perigoso lá, mas ser rondado pela morte ja era o meu dia a dia. Os observei de longe e aos poucos ia me aproximando de onde se instalaram . Ouvi os homens conversando e decidi ajuda-los quando quase foram pegos pela policia. Por gratidão aceitaram me trazer para ca depois de me avaliarem, claro. — Abri meus olhos e o olhei, ele tinha uma pequena lagrima escorrendo pelo seu rosto — Está tudo bem, estou aqui com você agora. Tudo que vivi, foi bom para que eu fosse forte agora.  

— Eu sei... Obrigado por me contar isso. — Pedro dizia limpando seus rosto.

— Quer saber sobre a minha infância também? — Perguntei, mas queria que ele dissesse não.

— Acho que é o bastante agora. Pode ir me contando sua vida aos poucos, assim como eu farei. — Ele se deita ao meu lado em minha cama. Olho para fora da janela e estava quase amanhecendo. Logo teria que ir para o meu treinamento, pelo menos iria treinar por ele, ser forte para ele. É engraçado sentir algo com tanta força por um cara que conheço a poucos dias. Sentia como se ele conhecesse todo o mapa do meu corpo e seu exercito marchava para tomar meu coração. Ele ficava me encarando alisava meu queixo com delicadeza. Eu com a ponta dos dedos percorria seu braço que não era musculoso. Ouvia os barulho os passos de um dos soldados la fora que vieram acompanhando o príncipe.

— Nil...ton — Ele disse com um pequeno sorriso.

— Não é tão nobre quanto Manzilly, mas é o que eu tenho. 

— Eu gosto de Nilton.

— Eu gosto de Manzilly.

  Eu o puxei para mais perto. Subi em cima dele com cuidado. Me apoiando em meus joelhos e braços, apenas levando minha boca até ele para não esmaga-lo. Ele me agarrava, me puxando para cima dele. Nossos corpos colados, nosso beijo já começa intenso. Ele alisa a lateral do meu corpo. Sinto que ele começa a ficar duro. Mexo de um jeito meio desajeitado roçando meu volume duro com o dele e eu já estava duro. Quase sempre fico assim quando o vejo. A mão dele corria para o meu mamilo por cima da minha camisa vermelha. O beijo intenso me dava calor. Interrompo momentaneamente o beijo para tirar a camisa. Ele começa a tirar a dele, mas eu por impulso seguro na gola de sua regata preta e a rasgo no meio. Ele solta um leve gemido, mordo os labios. Eu beijo seu peitoral, ele me agarra com força. Ouço ao fundo uma conversa