Gênesis - Seraphins

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- Oie! _ Acenei rapidamente. - Então gente, aqui estou eu, desculpa a demora, era para ter postado isso dia primeiro junto com o capítulo de Amnesia Terabitia... _ Falei envergonhada e cocei minha garganta. - Então... uh, aqui está o capítulo, que é pequeno, mas importante!

Imagina se eu faço um capítulo do tamanho dos que eu faço para AT?  Avemaria!

- Ah, eu falo com vocês mais lá embaixo tá? Eu falo de mais, se eu não sair agora, irei escrever uma nota maior que o Cap. _ Ri. - Recomendo que escutem Silhouette - Aquilo, Pois essa era a música que eu estava escutado quando comecei a escrever isso aqui. Boa leitura, tá bom? Que a imaginação esteja sempre ao seu favor!

...

E novamente, tudo se acontecia em Terra.

A humanidade corria por todos os lados, tão numerosos, que se tornaram verdadeiramente os donos dali.

Já tinham se habituado a suas novas condições, mas permaneciam em suas profundas teimosias quanto aos ensinamentos do Senhor.

As histórias e lendas corriam de boca em boca, atravessando gerações, e se transformando a cada palavra; e por isso, nada mais se sabia sobre a criação.

Ainda existiam aqueles que não entendiam o motivo de terem que passar por uma vida inteira atrás de um proposito para viver.

Não entendiam que eram mensageiros do amor da Lua e do Sol.

Alguns outros, sabiam que a Terra, não era apenas aquele grande bloco de barro que agora se dividia. Sabiam que tudo que cultivavam, o céu que os cobria, o vento que os tocava, a água que corria nos lagos, tudo; exatamente tudo tinha consciência. Estavam vivos como o pulsar de seus corações, e por isso, deviam cuidar bem do lar onde viviam.

Pois sabiam que eram passageiros, mas a Terra não.

Engana-se quem acredita que a sabedoria era levada por pessoas mais velhas; eram respeitadas apenas por isso; por serem mais velhas.

Eram as crianças; Os mais jovens e curiosos... eram eles que recebiam as graças que a muito tempo não se ouvia falar.

Eles escutavam tudo que os cercavam. Eram considerados aloprados, pois escutavam mais do que devia, as vezes viam também.

O Senhor, as vezes se misturava entre eles, correndo pelo o ar, nadando pela terra, voando pela a água; e os instigava a fazer o mesmo.

Os jovens se divertiam realmente, se tornaram amigos dos elementos que os cercavam, até mesmo o traiçoeiro fogo se deixava levar entre as brincadeiras e gracejos. As vezes a amizade era tamanha, que os elementos se juntavam aos seus amigos, e passeavam juntos por ai. E como isso não chamaria atenção?

Como não entender ao ver alguém tocar o fogo e não se consumir? Como não entender ao ver alguém respirar a água como se fosse ar e não se afogar? Como não entender ao ver o corpo flutuar, ou ser levado pelo o ar, como se seu corpo não pesasse nada? Como não entender ao ver plantas crescendo entorno das pequenas mãos que tocavam o solo?

Especuladores observavam ao longe crianças brincando com a água, fazendo ela flutuar ao seu redor, formar silhuetas, simplesmente fazendo que a água bailasse da forma que queriam. Alguns mal conseguiam acreditar, e outros... e outros eram outros em sua tamanha imperfeição humana.

Os diferentes dons vieram à tona tornando a esperança e as brincadeiras sangrentas e abusivas, e agora tudo que foi construído e criado para o alegrar-se, se tornou uma arte de defesa e o único pilar da sobrevivência.

HLT - Histórias e Lendas de TerabítiaOnde histórias criam vida. Descubra agora