Cap.IV (Sheap)

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Sheap, há quem diz que ele será alguém deveras importante, sua inteligencia é de dar inveja, aluno nota 10, olhos verdes que se escondem atras de seus óculos, seus cabelos loiros que fica sempre com um penteado que não o favorece, como sempre é o primeiro a terminar sua prova. Ele termina e prossegue até a biblioteca, seu lugar favorito, apesar de que já leu quase todos os livros, e se me permite dizer a biblioteca do colégio é realmente vasta em livros.
Sheap fica lá lendo o dia todo, todos os dias que consegue um tempo para sair da sala.
Apesar de sua inteligência muito além do que a de qualquer um de sua escola... Isso ainda não é o suficiente para seu pai.
O pai de sheap se orgulha em dizer que ganhou varias medalhas e troféus, em fim, diversos prêmios por sua inteligência.
O Sr. Norm foi o grande gênio que descobriu uma forma de vida inteligente em uma matéria solida vinda literalmente do espaço, e desenvolveu reagentes para que em um futuro não tão longe, espero, consigamos morar em outros planetas.
O pai de Sheap sempre quer que seu filho seja o melhor, algo que é normal para os pais, terem esse pensamento, porém seu pai é extremamente exagerado nessa ideia. Ele sempre espera o máximo de seu filho e quer que ele suceda seu cargo de técnico superior de tecnologia e desenvolvimento em sua empresa a NC (NormCience).
Voltado para Sheap. Ele chega na biblioteca e não fala nada. Apenas chega em uma determinada prateleira de livros que parecia nova, já que ele conhece tão bem a biblioteca quanto seu corpo, ele logo percebe que ali naquele santuário de livros acabavam de chegar novos conhecimentos para serem absorvidos.
Ele vê que nessa nova coleção de livros algo lhe chama a atenção, eles são todos sobre coisas sobrenaturais, mistério e ocultismo.
Ele logo se interessa por um livro específico, mesmo sendo muito cético para crer em magia esse livro o chama a atenção, com capa de couro antigo, detalhes dourados, e de acordo com os conhecimentos de Sheap sobre livros esse era do século Xv, e que apesar da idade estava em situação impecável.

Ele logo se interessa por um livro específico, mesmo sendo muito cético para crer em magia esse livro o chama a atenção, com capa de couro antigo, detalhes dourados, e de acordo com os conhecimentos de Sheap sobre livros esse era do século Xv, e q...

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Ele logo pega o livro com o maior cuidado do mundo como se aquele livro fosse um recém nascido, em seguida senta em uma das mesas da biblioteca e quando está prestes a abrir o livro ele se assusta com um barulho de discussão.
Ele rapidamente olha para trás e avista Anny e Lexy chegando para à detenção.
Sheap fica nervoso com a aproximação de Lexy, mas não de raiva e sim de ansiedade, suas mãos ficam trêmulas e um frio que começa na barriga se espalha pelo seu corpo que logo começa a fazer suas mãos suarem, não é pra menos, Sheap tem uma quedinha secreta pela doce Lexy, se bem que, Lexy está mais para um doce de Dia Das Bruxas, com seu visual gótico punk ou seria mais para o rock isso é meio complicado de dizer, pois querendo ou não Lexy tem um visual próprio que ela mesmo cria ela liga muito para esse visual gótico dela.
Como se não fosse o bastante o susto que Sheap leva ao ver as garotas entrando, logo atrás ele observa o Neat se aproximando também para a detenção.
Qual é o problema desses garotos não sabem ficar longe de confusão? A resposta é não. Pensa Sheap.
Os três sentam ao redor de Sheap que fica em um estado de paralisação, só mechendo os olhos e um pouco a cabeça, ele fica olhando para as pessoas em volta e para o livro sem saber o que fazer, ele pensa em se levantar e sair, porém isso seria meio rude e também quais seriam as chances de que a Lexy e os dois adolescentes mais populares da escola se sentassem com ele na mesma mesa de novo?
Após um curto período de silêncio, Anny curiosa e tentada a perguntar sobre o livro que não para de encarar, finalmente cria coragem e diz:
- Sobre o que está lendo, é... Sem lembrar ou ao menos saber o nome de Sheap, ela apenas diz, garoto?
Ele olha para ela e diz: -Sheap.
O que é um Sheap, que coisa mais sem graça de se ler.
N...não, meu nome é Sheap. Diz com voz embargada.
Ah tudo bem, Sheap, sobre o que está lendo?
Para ser sincero eu não sei, acabei de pegar esse livro pra ler, naquela prateleira nova bem ali, diz apontando para uma direção atrás dele, é sobre mistério, e algo sobrenatural.
- Ah, eu adoro sobrenatural, tudo o que diz respeito ao assunto estou dentro. Diz Lexy.
-Qual prateleira você disse mesmo que você o pegou? Eu quero ler um já que estou enfornanda nessa detenção até às sabe-se lá Deus quando. Completa.
- Oh, meu Deus você falou comigo, disse Sheap com uma voz baixa mas que pôde ser ouvida, olha para os demais ali na mesa, limpa a garganta e ressalta:
- Quero dizer bem alí, responde apontando para a mesma direção, porém dessa vez quando se vira, percebe algo estranho, a tal prateleira não estava no lugar que jurava estar. Isso causa inquietação em Sheap.
Espera, não está lá?
- O que, é uma piada né, não há como uma prateleira simplesmente sumir, não é? Debocha Anny.
- Eu...eu juro que estava bem alí. Diz Sheap com uma voz convicta, mas assustada, com os olhos esbugalhados.
- Lexy, você acredita em mim, certo? Indaga Sheap.
- S..si... N...na... Olha eu não sei, afinal, mal o conheço, sempre a possibilidade de ser uma pegadinha de mal gosto! Responde Lexy sem jeito.
Todos ficam se encarando sem dizer nada por um tempo.

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