Em busca de Ana

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Emily:

Lucas... Quer dizer Jimmy;ele não me deu detalhes de pra onde ele estaria indo,a cada minuto que se passava eu me sentia mais inquieta,eu não consigo imaginar pelo oque a minha irmã deveria estar passando...
E ainda há Jimmy, ele voltou;e eu mal posso acreditar nisso ainda, é irreal,faz nove anos que ele sumiu e agora ele aparece do nada,diferente mas ao mesmo tempo igual,eu vi em seus olhos que ele não era mais aquele garoto de antes,ele passava uma frieza em seu olhar,era estranho.

Coloco um punhado de roupas dentro da minha mochila e desço as escadas. Encontrando Eva,passando o aspirador pela a sala,ela me vê e desliga o eletrodoméstico.
- Hey Emily,onde vai?.
- Eu vou sair.- Falo sem dar muitas explicações.
- Seus pais me mandaram dizer que eles tiveram que sair em uma viagem importante, e se tivermos noticias de Ana,pra avisarmos à eles.

Sinto o sangue subir pelas minhas bochechas e olho pra Eva aparentemente com raiva.
- Como eles viajaram assim??! Com Ana desaparecida?. - Pergunto gritando.
Eva vem até mim e segura meus ombros me fazendo olhar pra ela.
- Menina, você sabe como eles são, não é novidade. - Ela fala triste.
- Não adianta ficarmos discutindo sobre o comportamento negligenciado dos seu pais.
Suspiro.
- Você tem razão Eva, um dia eles ainda vão se arrepender por não ter dado a minima atenção a Ana.- Falo, e nesse momento ouço a campainha tocar.
Me desvencilho dos braços de Eva e falo:- Eu já vou indo Eva, tchau.
- Onde vai?!.- Ela grita quando já estou abrindo a porta.
- Vou encontrar a minha irmã. - Saio pra fora e dou de cara com Jimmy.
- Oi. Pra onde você foi?.
- Te explico no caminho. - Ele fala,e aponta pra uma moto preta de auto porte,já que eu não sei muita coisa de motos,mais a moto é irada.
- Irada!. - Falo em voz alta e ele sorri,por um momento eu vejo o Jimmy de antigamente, aquele que costumava contar histórias pra eu dormir;e uma nostalgia me domina; no que a minha vida se transformou?.

Ana:

Eu me sentia vazia. Como se eu não tivesse sequer forças pra sentir. Jeff está sentado displicentemente numa poltrona de couro no canto mais escuro da sala. Amarrada na cadeira de ferro enferrujada eu só consigo sentir dor,sinto dores em lugares que nunca imaginei em meu corpo, sangue escorre pelas as minhas pernas,e há cabelos colados em meus olhos por causa do suor, minha perna direita doe insuportavelmente, eu sinto que aos poucos estou perdendo meus sentidos. Ouço a risada escabrosa de Jeff the Killer e me arrepio,eu sentia frio,muito frio mesmo e meus lábios tremiam.

- Já tive vítimas mais fortes!. Teremos que parar aqui.- Ele se levanta da poltrona jogando uma faca de uma mão para a outra,sorrindo diabolicamente.
- Afinal você não pode ser morta. Ainda.
Ele anda até estar agachado a minha frente, e fala enquanto passa a faca suavemente pela a minha bochecha me fazendo ter arrepios.
- Sabe? Era para Black Beauty ter te matado quando teve a chance mas não!. - Ele sorri,alargando mais ainda a cicatriz em seu rosto,era uma criatura horripilante.
- Não. Ele teve que deixar que o sentimento de amor voltasse à tona! Ele é um fraco pequena Ana! E por ser tão fraco,irá levar todos vocês à ruína.
- Do que... Você está falando?. - Pergunto com um pouco de dificuldade na voz.
- Irá saber baby,em breve. - Nesse momento ele aproxima seu rosto do meu e... Lambe minha bochecha. Tento tirar meu rosto de perto dele e não consigo.
- HÁ!Há!Há!,acho que estava enganado quando disse pra sua irmãzinha que isso não iria ser divertido!.
E sai andando em direção a escada do porão, mas para e diz:- Ah! E se prepare,sua irmãzinha está vindo salvá la.

Ouço a porta de metal do porão bater em um som estridente.

Narrador:

Enquanto isso,há exata distância de dois mundos, a jovem mulher,pela a primeira vez desconfiava que talvez todo o seu esforço havia sido em vão. Mas mesmo assim ela não perdia a fé que sua profecia seria cumprida,os quatro escolhidos iriam se juntar e baixar o véu sobrenatural sobre todos os creepypastas, eles conseguiriam,ela acreditava nisso.
Tudo ao seu redor era tão frio e sem cor, a neve caía do lado de fora da pequena cabana; não havia fogo ou sol,apenas a neve a chuva e o frio quase insuportáveis.
Vestida em um vestido vermelho de época, descalça sobre a neve, seu cabelo loiro quase branco por causa dos flocos frios que caiam do céu. Ela pensava se talvez o dia da sua libertação estivessem próximos.

A jovem mulher suspirou e se sentou no chão frio, pra poder observar a neve caindo como fazia todos os dias,e começava a imaginar como seria o mundo lá fora agora, como as coisas deviam ter evoluido, e chorava pela a solidão de não ter ninguém a quem abraçasse ou quem conversar, ela sentia falta daquele calor humano, de sentir outro sentimento que não fosse tristeza e dor. Sentia falta de tudo.

Emily:

Estávamos andando floresta à dentro agora,eu não sabia pra onde Jimmy estava me levando mas também eu não o questionei, à essas alturas eu queria apenas descobrir o paradeiro da minha irmã. Entramos em um bosque um tanto sombrio e bem no centro dele eu vejo uma cabana,e em frente a casa,havia mulher,ela era linda tinha longos cabelos negros,tinha a pele bem branca e vestia um lindo vestido longo de cor preto.
- Vamos,entrem.- Ela diz;sua voz estranhamente melodiosa. Olho para Jimmy em interrogação e ele assente.
A mulher entra na cabana e deixa a porta aberta. Entramos no lugar e estranho,o lugar era incrivelmente frio,parecia uma geladeira.
A mulher está sentada no sofá de couro negro que há no canto da parede.
- Olá pequena Emily,você está diferente. - A mulher diz e eu franzo a testa em confusão.
- Você me conhece? Quem é você?.
- Conheço sim,respondendo a segunda pergunta eu sou Saya,a última das bruxas.
Demorou um momento pra absorver suas palavras, e olho pra Jimmy ao meu lado que me fita certamente confuso também.

- Vocês não sabem metade das coisas em seu passado.- Ela dá uma pequena risada.
- Sorte de vocês eu estar aqui,se não... Como vocês falam mesmo? Vocês estariam ferrados.- Ela RI novamente.
- Espera... Eu não tô conseguindo acompanhar,você conhece agente?.- Jimmy pergunta.
- Sim. Sim. Desde que vocês eram crianças. Mas vamos sentem se. - Ela aponta pro sofá.
- irei contar,oque,por enquanto, vocês precisam fazer.
- Mas eu preciso saber onde está a minha irmã.
- Calma. Tudo ao seu tempo. - E aponta pro sofá novamente. Esse dia está sendo o mais confuso de toda a minha vida.

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Kisses 😘😘

Uma Profecia Creepypasta (Repostado)Onde histórias criam vida. Descubra agora