Onze

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O passado de Wickham revelado na última batalha.

Elisabeth andava pelos corredores com atenção redobrada. Escutara ruídos dos mortos-vivos a todo instante como se eles tivessem transito livre pela casa. Chegara a surpreender um grupo ao abrir uma das salas, mas tivera sangue frio o suficiente para jogar uma das bombas de gás quando eles avançaram contra ela e trancar a porta, deixando-os a mercê do gás produzido por Mary e Wuang

Então atingira o grande salão. As lembranças lhe atingiram como se tivessem ocorrido ainda no dia anterior. A senhora Reynolds falado de Fitzwilliam Darcy com toda a admiração e carinho. Ela olhou para o pedestal onde deveria estar o busto de linhas puras, apenas para vê-lo vazio. Uma profunda raiva a atingiu ao ver o busto no chão. Destruído.

Elisabeth cruzou o salão. Os saltos de suas botas ressoavam no vazio. Quando atingia a outra extremidade dele e estendia a mão para abrir a porta, ela escutou a movimentação atrás dela. Virou-se já sacando a espada.

Três não mensuráveis vinham em sua direção. Ela nem os esperou se aproximarem. Já partiu para cima deles e sem uma gota de suor no rosto deu cabo dos três.

- Estou impressionado.

Elisabeth se virou na direção do som e ali estava ele. O causador de toda a tristeza de famílias em toda Hertfordshire. Aquele que fizera que muitas lágrimas fossem derramadas em sua família. O chamado anticristo naquele apocalipse zumbi. George Wickham.

- Minha bela senhora Darcy.. Eu pretendia ir visitá-la em Rosings, mas como a senhora veio até aqui, é um prazer recebê-la em meu pequeno reino

- Seu sonho megalomaníaco está acabado, Wickham! - o som de pequenas explosões se fizeram ouvir. Elisabeth sorriu ao ver a confusão de seu inimigo.

- O que é isso?

- Veja pela janela. Verá que seu exército está se autodestruindo.

Ele foi até uma das grandes janelas e viu. Seu exército de mortos-vivos estavam se devorando uns aos outros em meio a uma fumaça que se dissipava lentamente

-Mas como?

- Eu esclareço. Ha alguns séculos, na China, houve uma praga semelhante. A construção da grande muralha foi uma forma de combatê-los, embora a História dê outro motivo. A mistura de certas plantas produz um odor semelhante ao que atraem as moscas varejeiras, faz com que os não mensuráveis procurem por carne morta e a devorem.

- Não! - ele gritou. - Parem seus idiotas!

Um dos não mensuráveis ouviu o grito e olhou na direção dele. Então começou a andar na direção da casa, sendo seguido por outros.

- Onde está ele, Wickham? Onde Darcy está? - ela girou a espada.

- Será que ele não está por ai, se alimentando de alguma camponesa? - o cinismo dele não tinha limites. Elisabeth sentiu raiva de si mesma ao lembrar o quanto o admirara. Ela avançou mais alguns passos na direção dele. Em suas mãos, a lâmina coberta de sangue.

- Onde ele está?! - gritou apontando a espada para ele.

- Essa é a espada dele, não é? Que romântico vir resgatá-lo. Imagino o que teria acontecido se eu não tivesse lhe pedido para fugir comigo. Reinaríamos absolutos, não é, minha querida.

- Não seja ridículo! Mesmo sem saber, seu toque me encheu de repulsa por que meu coração já pertencia a Darcy. Agora lhe pergunto pela última vez, senhor Wickham. Onde meu marido está?

- Que Darcy esteja no inferno que é o lugar dele por ter tornado minha vida miserável. Eu poderia ter sido tudo o que ele é. Isso tudo poderia ter sido meu se ele não tivesse resistido tanto.

Amor e Armas - Uma fanfiction OPZOnde histórias criam vida. Descubra agora