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Camila Mancini Ferrari, 18 anos, quando criança tinha uma vida maravilhosa ao lado de seus pais, até que, com a trágica morte de helicóptero de seu pai e mais tarde a traição da família dele, se vê sem rumo com a sua mãe, dependendo da ajuda de...
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- O quê?! Você sente ciúmes de mim? - Pergunto mais uma vez atônita com a sua revelação.
Assim mesmo que eu no meu interior suspeitava que ele sentia ciúmes de mim, não queria acreditar que isso era verdade.
- Sinto e não posso esconder isso de nós dois. Não gosto de te ver com ele e nem com outro que não seja eu. - Ele fala baixo se aproximando de mim.
- Eu nem sei o que te dizer. - Falo ainda atônita por causa das suas palavras e ele nega dando um pequeno sorriso para mim.
- Não precisa me dizer nada. Eu que deveria ter dito isso à você há muito tempo. - Ele fala enquanto me puxa para a cozinha.
- Ei! Por que está me puxando? - Reclamo baixo enquanto ele caminha comigo e abre a porta da cozinha, logo em seguida a fecha com a gente dentro dela.
Ele olha para mim e se aproxima rápido.
- Benja..- Nem consigo terminar de falar pois ele me agarra e me beija, me imprensando na ilha da cozinha.
Ele aperta a minha cintura e me beija avidamente como se não quisesse que esse momento acabasse. Sinto o meu coração acelerar, a minha consciência tenta me avisar que o que estamos fazendo é errado, mas a única coisa que consigo fazer é correspondê-lo da mesma maneira. Nunca alguém me beijou como ele me beija.
Percebo que as minhas pernas vão desfalecer em qualquer instante, porém ele me segura com mais firmeza sem parar de me beijar.
Precisamos parar! Se os nossos pais entrarem aqui estaremos ferrados!
Parece até que pensei alto, pois ele para o beijo ofegante como eu e tenta regular a respiração enquanto está com a testa encostada na minha.
- Me desculpe, eu não consegui evitar. Eu não consegui me concentrar no meu treino de baseball porque fiquei pensando em você o tempo inteiro e no que você poderia estar fazendo enquanto estava com o Tomas. - Ele fala baixo e o olho surpesa encontrando os seus olhos ainda fechados, ele os abre lentamente, para logo em seguida nos encararmos em silêncio, porém ele me dá um selinho demorado.
Parece que eu corri uma maratona inteira pois o meu coração não para de bater rápido.
- Por favor, saia comigo! Podemos fazer o que você quiser, mas saia comigo. - Ele me olha sério e ainda não consigo esconder o quanto estou surpresa com as suas palavras. - Não precisa me responder agora, eu sei que da última vez que saímos, eu não fui sincero contigo e te machuquei. Mas agora estou falando sério, eu não vou fugir no outro dia, não vou fingir que nada aconteceu. Só quero sair com você novamente, desde aquele dia eu tenho vontade de sair com você de novo. Então pense com carinho e depois me dê uma resposta. - Ele acaricia o meu rosto e deixa um beijo demorado na minha bochecha. - Boa noite Mila. - Ele sorri para mim e se afasta saindo da cozinha e claro me deixando paralisada nela.
