Capítulo 1

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Ela achou que pudesse se virar sozinha, mas claramente enquanto ela se sentava embaixo da marquise de uma loja, enquanto uma chuva grossa caia na noite fria de Seatle, Anastásia Steele não estava indo bem. Ela não tinha família, seus pais morreram em um acidente de carro. E amigos? Bom, quem iria querer amizade com uma sem teto?

Ela sentiu seu estômago vibrar sob sua sua mão que estava posicionada sobre sua barriga, que nem de longe aparentava uma barriga de 5 meses de gravidez.

Ela sentiu seu estômago vibrar sob sua sua mão que estava posicionada sobre sua barriga, que nem de longe aparentava uma barriga de 5 meses de gravidez

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Quando ela descobriu que estava gravida, sabia que teria que tomar uma atitude e mudar de vida. Desde que seus pais morreram ela teve que se virar sozinha e acabou se envolvendo com pessoas erradas. Vendeu a casa que seus pais haviam lhe deixado gastando todo o dinheiro em festas e bebedeiras com "amigos".

Chegando em Seatle pensou que logo conseguiria emprego, voltaria a fazer faculdade e criaria seu bebê sem maiores problemas. No entanto aqui estava ela 4 meses depois, pior do que estava antes. Sem lugar pra morar, afinal o pouco dinheiro que ela havia  trazido consigo já tinha acabado. Emprego? O único lugar que ela conseguiu trabalho foi em uma lanchonete, que quando o dono descobriu que ela estava grávida, tratou logo de manda-la embora.

A chuva estava cada vez mais forte e Anastásia já não sabia o que fazer, sua comida havia acabado assim como seu dinheiro. Ela olhou para a rua para ver se passava alguém que pudesse lhe ajudar, mas não havia ninguém.

- Porque eu tinha que escolher um lugar tão frio bebê?- Ana perguntou para sua barriga batendo os dentes.

Fechou os olhos tentando dormir e talvez esquecer da fome e do frio, mas não estava funcionando. Suas costas estavam doendo e seus pés inchados, talvez por ter caminhado o dia todo pela cidade procurando emprego.

Resolveu levantar e se oferecer para lavar pratos em algum restaurante em troca de comida, assim ela mataria sua fome e se manteria aquecida, pelo menos até o restaurante fechar. Assim que ficou de pé uma forte dor a atingiu e ela caiu de joelhos, levou suas mãos até o meio de suas pernas e quando as olhou estavam cobertas de sangue.

 Assim que ficou de pé uma forte dor a atingiu e ela caiu de joelhos, levou suas mãos até o meio de suas pernas e quando as olhou estavam cobertas de sangue

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"Não, isso não pode estar acontecendo."

Chorou pela dor física e emocional que estava sentindo, afinal amava mais que tudo seu bebê.

De repente ela sentiu seu corpo sendo erguido, de longe ela ouvia uma voz, provavelmente seu salvador, mas não conseguia decifrar o que a pessoa dizia, suas vistas estavam turvas e a ultima coisa que se lembrava de pensar antes de apagar é:

" Por favor Deus, não deixa eu perder meu bebê."

Olhar de anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora