Capítulo 12

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POV Ana

Saio da banheira relaxada, nunca imaginei que pudesse ser tão bom. O cheiro dos sais de banho, a água morna e mais os jatos da hidro fizeram mágica.

O que eu queria não consegui, mas isso ajudou a acalmar um pouco meus hormônios em fúria. Só não entendo esse medo do Christian, se é que é medo mesmo, porque se ele não queria me machucar no sexo, poderíamos ter feito outras coisas.

Termino de me secar e vestir. Saio do banheiro sem fazer muito barulho para não acordar o Christian, caso ele já tenha dormido. Olha pra cama e ele está com o travesseiro no rosto, o edredom jogado ao lado do seu corpo e com um volume considerável nas calças. Só de vê-lo assim meu desejo por ele volta com força total.

Não vou mais esperar por ele, vou tomar a iniciativa, se bem que eu iniciei agora pouco e ele parau, mas não vou dar chance a ele dessa vez

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Não vou mais esperar por ele, vou tomar a iniciativa, se bem que eu iniciei agora pouco e ele parau, mas não vou dar chance a ele dessa vez. Me aproximo da cama com cuidado, apoio uma mão de cada lado do seu corpo e beijo sua barriga logo acima do cós da calça. Ele solta um gemido rouco.

- Uhmm... que sonho bom.

- Você não está sonhando baby.

- Ana!- Ele tira rápido o travesseiro do rosto e olha pra mim assustado.

Continuo beijando a barriga dele, e vou subindo para o seu peito. Paro no mamilo direito e dou uma leve mordida.

- Ahhh... Ana não faz assim comigo. Você está me deixando louco meu anjo.

- É essa a intenção querido.

- Eu não quero te machucar Ana, por favor entenda o meu lado. Se eu te tocar agora com o desejo que sinto por você não vou conseguir me controlar.

Mesmo que ele fale que é pra me proteger tenho certeza que não é. Provavelmente ele sente repulsa ao me tocar, afinal estou enorme, o que ele poderia não se importar se o filho fosse dele... mas não é.

Chegar a essa conclusão me deu um embrulho no estômago, e a vontade de chorar tomou conta, e sem aviso comecei a chorar copiosamente. Meu corpo sacode com os soluços que eu tento conter mas não consigo.

- Ana, o que foi? Porquê está chorando?

Eu não tenho força pra responder, tenho certeza que tudo isso é pena. " Oh pobre coitada da grávida abandonada, vou fingir que gosto dela para que ela não fique pior."

- PARA! Para de fingir que se importa. Eu já entendi tudo, você não precisa mais continuar com seu teatrinho de bom moço.

- Ana, do que você está falando? Eu não estou te compreendendo. Por favor se acalme e me explique.

- Eu estou falando que você pode parar de fingir que gosta de mim. Eu sei que sente nojo. É por isso que não quer me tocar não é? Pode falar eu já entendi tudo. Só quero que você confirme.

Olhar de anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora