•07•

400 26 2
                                    

– Ah sei lá mas acho que vamos continuar sendo somente amigos e não me deixou com medo – Digo olhando para baixo
– Ele parece gostar de você
– Por que vocês acham isso?
– Ele não tira os olhos de você – Diz Bia olhando “discretamente” para ele e depois para mim
– Deve ser por causa do beijo, eu pedi pra ele esquecer isso
– Você é louca? – Pergunta Amanda indignada
– Não pode fazer isso
– Está bem, agora vamos sair daqui

Nos levantamos, começamos a andar em direção a porta mais pra isso teremos que passar em frente a mesa em que o Felipe esta, quando vou passando ele segura meu braço

– Podemos conversar?
– Claro – Saímos dali, vejo Vitória nos olhando e me fuzilando com os olhos – Então?
– É sobre o beijo
– Eu pedi pra você esquecer isso
– Eu não consigo, fico relembrando e afinal você conseguiu?
– Na verdade não

Ele me cola em seu corpo e eu me arrepio toda, quando nossos lábios iam sem encontrar sinto meu cabelos sendo puxados em direção ao chão fazendo com que eu batesse o pé muito forte no chão como se tivesse sido destroncado

– Brendha você esta bem? – Ele abaixa para ver como eu estava e logo em seguida levanta para falar com ela me deixando no chão – Viih por que você fez isso?
– Você não pode beijar ela, você só pode me beijar
– Eu beijo quem eu quiser, não sou seu namorado mais tem um tempo, para com isso que já está chato, ela é quem eu quero beijar – Ele falava praticamente gritando
– Para amor, eu te amo
– MAS EU NÃO E PARA DE ME CHAMAR DE AMOR – Ele já gritava e todos nos olhava – Vem Brendha deixa eu te ajudar – Me estende a mão e eu a pego me levantando
– Deixa essa ai no chão mesmo – Diz ela me jogando no chão de novo
– Essa ai tem nome ta – Digo irritada mas ainda no chão
– Para Viih, ela não fez nada contra você e o nome dela é Brendha
– Para Viih, todos estão olhando – Maria diz querendo que a amiga parasse
– QUE DEIXE OLHAR TO NEM AI

A Amanda e a Bia aparecem e me ajudam a levantar, começo a andar mancando por causa da batida em direção ao Felipe e lhe dou um beijo rápido e mordo seus lábios, ele me olha sem entender, saio de perto dele a Vitória me olha levantando as mãos para me bater, quando ela ia bater em meu rosto a seguro

– Olha aqui garota, cansei sinceramente ele beija quem ele quiser, se for eu ou não já não é o seu assunto – Termino de falar e a jogo no chão – E muito obrigada, agora estou mancando
– Você me paga, garota – Dou de ombros e saio dali com as meninas e o Felipe vem atrás
– Adorei oque você fez
– Qual parte?
– Principalmente a parte do beijo – Ele para em minha frente e ficamos nos encarando
– Vem Amanda estamos sobrando aqui

Sinto ela puxando a Amanda, eu e o Felipe continuávamos nos encarando, eu queria beija–lo novamente mas sinto que não devo por sermos amigos então desvio o olhar

– Melhor eu ir pra enfermaria, você me ajuda? – Na verdade nem precisava de ajuda só queria ficar perto dele, ele passa seu braço em minha cintura me ajudando a andar – Obrigada
– Pelo o que?
– Por está me ajudando e por ter me defendido
– Eu não fiz mais do que minha obrigação
– Obrigação?
– Sim
– Ta né

Sempre vejo ele ignorante, frio com as pessoas mas comigo é diferente, ele me trata bem, é muito carinhoso

Quando chegamos na enfermeira, me sento em uma maca que tem ali e espero a enfermeira, Felipe fica ali até ela chegar depois que ela chegou ele falou que ia pegar nossas coisas e sai. Ela enfaixa minha perna e diz que eu só preciso esticar a perna e por gelo, Felipe volta, me ajuda a levantar e saímos

O idiota que eu amoOnde histórias criam vida. Descubra agora