O Pomo da Discórdia

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Um grande casamento foi acertado
É todo o Olimpo, decerto, chamado.
Mas uma deusa foi esquecida
Eres, a rainha
Da discórdia da vida

Ó... Quando ela soube disso
Ficou furiosa
É então foi a festa
Para causar a discórdia.

De penetra ela entrou
Sem ninguém a notar
É na mesa colocou
Um poma à adornar.

O Pomo de ouro com
Uma inscrição que contava:
"A mais linda o receberá
A mais bela o terá."
As deusas ficaram alvoroçadas
Quem seria pelo pomo coroada?

Por fim três foram classificadas
Hera, bela rainha
Athenas, princesa linda
E Aphrodite, de beleza singular.

Nessa grande disputa Zeus
Não quis entrar.
Ele disse: Que outro Juiz
Teriam de achar
Porém nenhum outro deus quis esta
Difícil disputa julgar.

Então pelo mundo
Os deuses saíram a procurar
Até um jovem guerreiro
Chamado París encontrar.

París foi feito juiz
Daquela grande disputa
E cada uma das deusas lhe
Fez uma proposta astuta.

Hera lhe prometeu
Um reino poderoso
Se ele lhe concedesse
O Prêmio Viçoso.

Athenas lhe ofereceu
Sabedoria e
Um grande exército.
Se ele desse a ela o
Prêmio tão belo.

Mas Aphrodite foi
Mais sagaz.
Ela ofereceu
Algo que Páris não poderia recusar.
Ela lhe ofereceu o amor
Da mulher mais linda
Que ele poderia encontrar
É como deusa do amor bem...
Sobre isso ela poderia falar.

Não vou a escolha de
Páris julgar, mas eu
O Reino teria escolhido
Se estivesse em seu lugar.

Mas já que Páris não sou
Sua história vou contar
Ele não escolheu a ambição
Sua escolha foi feita pelo coração.

Como juiz da competição
Escolheu sem pestanejar
Escolheu á Aphrodite.

Coroando como
Rainha da beleza
A nascida do Mar.

Tempos depois quando
Páris estava a viajar
Foi na terra de Esparta encontrar
Uma linda jovem
Chamada Helena.

Quando pôs os olhos bela
Ele imediatamente
Se apaixonou
E Aphrodite supérfula
Lembrando-se da promessa
No coração da jovem
O amor inflamou.

Ela loucamente por ele
Se apaixonou.
E junto dele
Para Tróia
Numa nau zarpou.

Tudo estaria bem se
Não fosse um pequeno pesar...
Helena era casada
Com o Rei de Esparta
O divo Melenau.

Ah... Ele muito bravo ficou.
"Quem Páris pensa que é?
Para tomar de mim
Minha mulher?"
Ele pensou, mas então
Se lembrou de uma antiga promessa.

Chamou os caros amigos
Para que o ajudasse. A recuperá-la.
É em honra a promessa foram todos.
Desde seu irmão Agamenonte
Ao divino Pélida coroado.

Partiram em grande número
Para a cidade adornada.
Os deuses que tomem parte,
Pois a Guerra de Troia
Está começada
Tudo por causa
De uma maçã dourada.

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Esse poema é uma releitura do início de um antigo conto grego. 
O original é um prólogo da Iliada de Homero, que é um dos maiores livros da humanidade.

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