À procura de pingualas, esquilovos e lemuroas

Introdução

Quando achamos que algo está errado o que fazemos? Protestamos! E este livro é exatamente isso, protestar. Revolta-me existirem livros sobre kushtakas e de não existiram sobre lemuroas, pingualas e esquilovos.

            Sei que não estão a entender nada e é por isso que um livro é tão precioso, ele faz-nos descobrir coisas novas, aprender a formular uma opinião e desvendar mistérios. E o que é um bom livro sem uma pequena chama de mistério? Para quê ler um livro se o final e o que ele nos ensina já nós sabemos? Um livro deve ser algo único que nos ensine e que nos faça pensar, que nos faça amar, odiar e desprezar uma personagem. Refletir se nos identificamos com algo ou alguém, se também teríamos tomado a tal atitude ou se teríamos feito tudo ao contrário. Virar á direita em vez de virar á esquerda, subir em vez de descer, falar em vez de ouvir e calar.

            Cada livro é uma reflexão, uma crítica, um pensamento, um mundo, uma vida. Ler abre-nos os olhos ensina-nos a ver em vez de olhar, faz de cada leitor um detetive que antecipadamente tenta desvendar o mistério que acaba sempre por se desvendar uma páginas á frente.

            Um livro é uma surpresa.

            Este livro é uma surpresa. Este livro é humor. Este livro é uma vida composta por três. Este livro é um mistério.

            O crime está exposto, boa sorte detetive!

                                                                                                                                                                                        “Adoro pessoas com quem posso brincar, gozar, ficar a rir durante horas e depois poder conversar sobre coisas sérias e não ficar um clima estranho”