Acordar, checar o Whatsapp, Facebook, Instagram, e-mail antes mesmo de sair da cama, fazer desjejum, colocar uma música para tocar durante o banho, sair do banho e repetir o ciclo.
Você já se perguntou sobre o seu consumo de mídias sociais? Se você ainda não se fez esta pergunta, este é um momento propício.
Só no Brasil, no ano de 2016 foram gastas, em média, 650 horas mensais por pessoa em sites como Facebook, Instagram ou YouTube.
Algumas vezes a utilização dessas mídias é tão intensa que começa a atrapalhar o dia a dia, comprometendo a produtividade no trabalho e o convívio social.Quanto menor o aparelho eletrônico que utilizamos - com acesso a internet - maior é o tempo dedicado ao mundo digital. Basta andar pela rua para comprovar a dependência social da população.
A seguir, alguns sintomas comuns de vício em redes sociais:
- Não ver problemas em deixar de ver os amigos pessoalmente para manter relacionamentos estritamente virtuais;
- Ter a impressão de que determinada experiência não está completa até que seja publicada;
- Sentir taquicardia, angústia, palpitações e/ou sudorese quando fica sem internet.
Caso você perceba, após um breve momento de reflexão, que está viciado em mídias sociais, não se sinta só. De acordo com psicólogos e pesquisadores, o vício em redes sociais é comum em qualquer faixa etária. Segundo estas pesquisas, pessoas que possuem algum distúrbio, como depressão, hiperatividade, déficit de atenção ou transtorno bipolar, são mais susceptíveis a se tornarem viciadas em redes sociais, mas pouco se fala sobre as doenças que podem ser desenvolvidas a partir do uso irrefreável.
A seguir apresentaremos algumas das doenças psicológicas mais comuns atualmente e suas relações com as mídias sociais.
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A pacata vida de um cidadão urbano
SachbücherPor que zonas urbanas tem alta prevalência de transtornos mentais e qual a influência da tecnologia sobre isso?