Amor, um sentimento necessário ou um desfrute obrigatório?
Pessoas se questionam sobre a possibilidade de viver sem ser amado e, para essa pergunta, há uma infinidade de respostas onde, certamente, já adianto que todo amor é escolhido.
Possuindo vínculos familiares ou não, um dia foi tomada a decisão de amar. Cada pequena escolha em uma longa viagem de nossos pensamentos dita o caminho que iremos sentir, intensamente ou não. A particularidade da demonstração afetiva expõe a singularidade do indivíduo, fazendo o "diferente" se tornar maravilhoso aos olhos de um apaixonado.
Decidido a embarcar em uma maré de novidades onde nunca sabemos o destino que o vento irá nos guiar, o frio na barriga quando avistamos alguém que amamos ao longe seria a consequência desse sopro de amor? Talvez essa experiência seja o sinal de que o nervosismo entrará em sintonia com seus pensamentos, ou que o deixará no primeiro momento sem eles?
A corrente fluirá! Porém o clichê estava certo, como nem tudo são flores, o amor, seria um bem obrigatório?
Primeiramente, a pessoa precisa se amar para poder passar o amor ao próximo. Isso demanda uma experiência de compreensão interior, o que, para muitos, seria uma busca impossível. Partindo disso, muitos confundem a diferença de solidão e solitude, que o teólogo Tillitch embasa muito bem em sua frase: "A linguagem criou a palavra solidão para expressar a dor de estar sozinho. E criou a palavra solitude para expressar a glória de estar sozinho".
Em um mundo de desapegos, o julgamento hipócrita acontece e, automaticamente, assume-se que quem está "sozinho", está automaticamente infeliz.
Será?
O importante do amor é saber balancear as doses, uma droga faz mal em excesso, porém também pode se tornar um remédio para curar muitos males se souber encontrar seu equilíbrio, fazendo o bem.
O olhar sereno de um apaixonado traz a calmaria e a ambição de uma reciprocidade, mas isso é papo para um próximo texto!
Reflitamos!