Capítulo 7 - INSPEÇÃO

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Leia enquanto escuta :)

Tae tirou minha camisola pela cabeça e me deitou de costas na cama

-Hum, não estou vendo nada aqui – disse enquanto olhava para os meus seios. – Vou confirmar. – tocou um dos meus mamilos com os dedos, enrijecendo-o. Baixou a cabeça, estalou a pontinha rígida com a língua e chupou. Eu ofeguei. Ele sugava com força, acariciava a parte inferior do mamilo e do seio com a língua. – Não, definitivamente não tem piercing aqui. Melhor conferir o outro. – falou e repetiu o tratamento com o outro seio. Corri os dedos por entre as mechas macias de seus cabelos, segurando sua cabeça. Ele soprou um vento frio sobre o meu mamilo úmido. Me contorci na cama. Tae ficou imóvel por um instante, e eu o olhei, ele estava me fitando como se estivesse esperando alguma coisa. – Se você soltar meu cabelo eu posso continuar minha inspeção. – fiquei corada, com um pouco de vergonha talvez, mas o obedeci. Ele foi trilhando um caminho de beijos molhados da base do seio, passando pelas costelas, até o centro da barriga e, por fim, o umbigo. Enfiou a língua nele ritmicamente, produzindo uma onda de calor por entre minhas pernas. Eu estava pulsando de necessidade, estava desejando aquele ritmo dentro de mim. Puta merda, Tae, me coma. Mordi meu lábio para não cometer o erro de dizer aquilo em voz alta. – Nada de piercing no umbigo. – ele murmurou. Continuou descendo pelo meu corpo, chupou a base da minha barriga e eu tremi e soltei uma risadinha.

- Cócegas? – perguntou

- Um pouco. – respondi e ele continuou com o trabalho. Soprou o caminho de beijos que havia deixado na minha barriga, gemi. Ele aproveitou esse momento de distração para tirar a minha calcinha.

- Falta olhar um lugar – ele disse e logo em seguida envolveu cada uma das minhas coxas com a mão, logo acima dos meu joelhos e abriu minhas pernas.

- Você já olhou aí. – falei e tensionei um pouco do meu corpo, afinal, eu não era uma grande adepta de que chupassem o meu clitóris, poucos homens sabiam fazer isso direito.

Ele passou os dedos pelos poucos pelos que haviam ali. – Você não costuma raspar? – corei, eu sei que a moda entre as moças agora é a depilação à brasileira, mas eu preferia manter os pelos púbicos somente aparados, não eram muitos, mas eu não raspava tirinhas finas e nem fazia desenhos fofos de coração.

- Pelos existem por um motivo. – entrei no modo "aluna de sexologia do sexto período" – Para manter os odores sexuais. Além do mais, cada pelo está associado a uma terminação nervosa, então eles aumentam a descarga sensorial no cérebro durante a cópula.

- Cópula? – ele perguntou e ergueu uma sobrancelha. – ai meu Deus, teria eu estragado tudo teorizando sobre um desejo primitivo? – Sexo? – ele perguntou.

- Prefiro amor. – respondi e ele riu.

- Você tem razão quanto aos odores. – inspirou meu cheiro profundamente. – Definitivamente excitante. – os dedos calejados encontraram a cobertura de pele que cobria o meu clitóris. Ele expôs o pontinho inchado e, com o outro dedo, acariciou-a até o clímax em segundos. Eu gritei, minhas coxas tremeram à medida que aquela sensação se espalhava por meu corpo. Como ele tinha feito aquilo? – Você goza tão depressa. – falou e beijou o interior de minha coxa. – Definitivamente excitante. – eu não era capaz de erguer a cabeça para fitá-lo, mas podia ouvir o sorriso em sua voz.

Normalmente eu não gozava tão rápido, na verdade, quando tinha um homem no controle, raramente gozava. Tae era um gênio com aqueles dedos.

- Você é demais, Tae. – arfei. Seus dedos me tocaram novamente e eu me contorci. – Pode treinar em mim a hora que quiser.

The ChordOnde histórias criam vida. Descubra agora