Cheiro a flor da saudade
dos teus lindos olhos que perdi.
Arrependido, chorando de verdade,
sinto-te, porém, tão perto de mim.
E olho, no espelho da lembrança,
a imagem do teu rosto risonho.
Eras tão minha, tão jovem e criança,
o amor que eu sonhara, meu sonho.
Hoje, poeta que eu sou de tristeza,
insisto, porém, em lembrar tua beleza
nestes raros momentos em que tenho sossego.
Deveras, o coração, escrevendo, se liberta,
e sente, e relembra, e chora, sem receio.
A alma latina ao amor se entrega.
publicado em 16/janeiro/2018.
republicado em 20/março/2018.
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Poemas
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