O excesso ser

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Há Construções,
Dentro e fora de mim

Prédios ao meu redor
E o tempo passando
Enquanto segura as mãos da pressa

Aqui,
Dentro e fora
Tudo é cinza
Tudo cresce
Tudo se destina

Venho menosprezando e me deslaçando
Notando prédios
E assistindo o tempo passar.

No meio da vastidão
Consigo não ser
Não sou prédio
Não sou cinza
Não sou tempo

E por mais assustador que seja,
Admito
Não sei quem sou,
Não sei ser eu.

Chuvas de VerãoOnde histórias criam vida. Descubra agora