tão quente como o fogo

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N: Como prometido, aqui estou eu hahaha <3. Amores, esse cap é um pouco grande então pode haver alguns erros, mas se tiver mesmo logo eu os corrijo. <3 Obrigada pelas leituras, votos e comentários, tudo me deixa muito feliz, nenês.  E novamente volto tão rápido quanto eu voltei caso vocês votem e comentem bastante <333333333 
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Harry

Domingo deveria ser um dia que não deveria existir. Sério, eu realmente não gostava dos domingos. Era um dia feito pra você não fazer nada, mas como ficar 24 horas sem fazer nada? Isso me cansa. É muito mais divertido quando se tem um monte de coisa pra fazer mas tem aquela uma horinha pra descansar. Mas ficar um dia todo sem fazer nada, pra mim, é mais cansativo do que um dia todo com várias coisas pra fazer. Isso pode soar meio estranho, mas é o que eu sinto. E se não fosse pela a minha mãe ter me obrigado a ir no mercado com ela, eu estaria deitado sobre o chão da sala sem nada pra fazer, enquanto pareceria um morto.

Nos dias de domingo até ir em um super mercado é legal. Pelo menos é uma coisa a se fazer. Em um super mercado você pode sempre encontrar uma criança querendo encher o carrinho de doces e choramingando quando a mãe a repreendi e retira tudo que a criança havia posto no carrinho. E naquele momento estava acontecendo uma cena parecida, só que no caso era minha mãe e eu, e bom, eu não sou uma criança, mas também não deixei de choramingar.

- Mas mãe!

- "Mas mãe" nada! Você come essas barras quase todos os dias, três ou quatro delas! Não sei o que elas tem demais pra você gostar tanto. Sem falar que doce demais faz mal! Quer que seu sangue entupa de açúcar? Tá querendo morrer? - Minha mãe era sempre muito dramática com a saúde. Qualquer coisinha ela vinha com um discurso de como tal alimento fazia mal e me perguntava se eu estava procurando doença.

- É a melhor barra de chocolate desse mundo! - Choraminguei quando a vi colocar todas as dez que eu havia pego de volta na prateleira.

- Não sei como você não tem espinha!

Vi minha mãe passar com o carrinho na minha frente e eu aproveitei pra fazer birra silenciosamente.

- Se você não sossegar não vou levar seus cookies favoritos! - Mamãe disse e eu não sabia se ela tinha olhos atrás, mas apenas sosseguei, porque senão seria mais alguma coisa que eu teria que comprar na conveniência de madrugada.

- Desculpa.

- Louis está em casa ou foi pra casa do tio dele, o Jimmy? - Dona Anne perguntou enquanto estávamos na fila do açougue.

- Esta em casa. - Respondi, lembrando que quando Louis não vai pra casa do seu tio no final de semana, ele almoça comigo nos domingos, ou eu almoço na casa dele.

- Chama ele pra almoçar com a gente então.

- Ok, mamãe.

Eu precisava abraçar ele, afinal. Não havíamos conversado sobre o que aconteceu com a gente na festa e eu tinha ficado chateado vendo ele com Briana quando fui na casa dele.Mesmo não entendendo isso, eu me chateio tanto a ponto de não conseguir conter minhas lágrimas, mas nada importava se ele apenas me desse um abraço. Eu queria apenas meu melhor amigo almoçando comigo e depois indo ao cinema, enquanto eu enchia o seu saco dizendo o quanto não gosto de domingos.

Quando eu e minha mãe terminamos com as compras, eu resolvi ir chamar pessoalmente o Louis para almoçar com a gente. Conforme o portão da casa dele estava aberto eu entrei, assim como entrei na casa pela a porta dos fundos, dando direto pra cozinha, me deparando com a tia Jay -como eu chamava-

- Olá, tia. - Disse assim que entrei na cozinha e vi a mãe de Louis preparando alguma coisa.Ela sorriu pra mim com os olhos surpresos e alegres por me ver e logo largou o que fazia pra me dar um abraço que eu retribui com muito gosto.

4 Rules - larryOnde histórias criam vida. Descubra agora