Capítulo 3 - O Retorno

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Já fazia seis meses que Danniel estava longe de casa, e toda vez que ele voltava para Universidade não pensava que iria sentir tanta falta da sua casa e dos seus pais, "Caralho faz anos que fico nesse vai e vem, e ainda lembro, minha mãe pedindo para usar sempre agasalho nas noites frias, não usar muita roupa pelo dia, me alimentar direito, esquecer as porcarias das frituras. Fiz tudo ao contrário, foi bom esse tempo longe de casa, pensei direito em todas as bobagens, claro, que bobagens vou continuar fazendo". Danniel chegou há alguns minutos na rodoviária, pediu para uma pessoa ligar em sua casa e chamar seu pai, quando ele atende ele pede para não falar o seu nome e vir buscá-lo, quer fazer uma surpresa, todos estão pensando que não vem mais para o aniversário do Pedro, infelizmente sua transferência demorou ele só consegui voltar hoje. Ele está no estacionamento aguardando, meio que já exausto e louco para chegar em casa tomar um belo banho, olha em direção a entrada do estacionamento e ver o Jeep Grand Cherokee/preto que seu pai tanto ama vindo a sua direita, ele acena e vai caminhando até lá. Osvaldo desce do carro e lhe dar aquele abraço, pergunta como foi à viagem, enquanto eles conversam coloca suas bagagens no fundo do carro, entra e seguem para casa, no caminho seu pai para no posto de gasolina, Danniel aproveita para colocar uma música, mas tinha que ser "a música" "Smooth Operator de Sade", Eles vão conversando sobre os acontecimentos dos últimos meses com um fundo musical maravilhoso, seu pai sempre foi muito divertido, riram muito com as atrapalhadas das suas tias, seu pai o atualizou em todos os assuntos, inclusive sobre a festa de hoje, afinal o aniversário do Pedro é hoje e como sempre ele é igual ao Danniel odeia festejar aniversário.

Chegaram, estão todos no salão de festas do condomínio preparando as coisas, seu pai o deixa na frente de casa e diz que vai ajudar sua mãe, ele assentiu com a cabeça. A rua sempre muito calma só o barulho dos cantos dos pássaros, o portão está aberto, não há perigo esse condomínio é um dos mais seguros da capital, Danniel vai entrando... "Nossa! Que saudade, cheiro de família, de amor, carinho", Ele sobe as escadas quer vê o seu quarto afinal não entra nele há meses, encontro-o do mesmo jeito que deixou, coloca suas coisas no chão tira a roupa e vai para o banho, veste um jeans e uma camisa polo branca, "pronto agora vou comer algo, afinal não sou de ferro"... De banho tomado, revigorado ele se encaminha pra cozinha. Quando está descendo a escada escuta um barulho de algo quebrando e um grito feminino, corre, parece que foi algo sério pelo barulho, quando chega à entrada da cozinha só consegue ver um monte de cabelos loiros arrastando ao chão e um choro... Ele se aproxima ligeiro, e para de repente... Ela está no chão, segurando uma das mãos, quando ela percebe que tem alguém, ela olha para cima com os olhos cheios de lágrimas. "C.a.r.a.l.h.o! C.a.r.a.l.h.o!" Fascinado com ela, ele fica lá parado olhando feito um bobo para menina, mas fodidamente linda que já tinha visto na vida, ficou tão abobado que não percebeu que a sua mão estar sangrando muito, corre se agacha e a ajuda levantar.

— Desculpe, foi minha culpa eu sou uma desastrada, não quis quebrar a garrafa, ela escorregou tentei pegar, mas não consegui.

Ela fica olhando o tempo todo para os olhos dele, fala com uma voz tão suave, tão delicada que ele tem vontade de abraça-la, coloca-la no colo e a beijar lentamente. Ela olha para mão, fica olhando com desespero, quando volta a o encarar ele percebe que ela muda de cor, fica tão branca e DESMAIA, se Danniel não fosse rápido e a pegasse ela iria se esborrachar ao chão cheio de cacos de vidros. Ele a pegou nos braços, sinceramente ele não sabia o que fazer, fica hipnotizado com a visão da moça nos seus braços – "Pense rápido sua anta, a menina está desmaiada e sangrando, você tem que fazer algo!" Fala com ele mesmo.

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