Pacify Her

Capítulo único.

[Notas Iniciais: A história se passa em um universo alternativo, ou seja, nada de mundo invertido.

Me baseei na música da Melanie, Pacify Her

Jonathan e Steve, se não gosta não leia.]

Capítulo Único.

Pacify Her.

— Meu amor, está tudo bem? - Minha mãe perguntou, entrando em meu quarto.

Eu queria suspirar e dizer que ele passou por mim usando uma blusa azul e uma calça jeans, que estava segurando a mão de uma garota, daquela garota. Queria dizer que seus amigos me olharam e riram, como se soubessem que vê-los me machucava, que a simples imaginação de andar abraçado com ele pelos corredores da escola, me fazia sorrir e sofrer. Mas que nem em um milhão de anos aquilo iria acontecer.

Queria olhar para minha mãe e dizer que aquela filha da puta me disse que eles haviam terminado...

"- Eu percebi o jeito que você olha para ele. - Ela disse, após sentar ao meu lado no pátio. Nancy riu. - Não importa se nós terminamos, logo ele voltará e você vai continuar aí, sofrendo. Eu sempre te achei legal, porém, pensando melhor: Você é um trouxa iludido.

— Ah, Nancy! - Falei a olhando. - Você é uma vadia e finalmente saiu do meu caminho, acho difícil ele voltar para você. Nancy, você não percebe o quão cansando ele tá'? Ele não aguenta mais esse relacionamento ridículo.

Bem, era isso que eu gostaria de ter dito. Porém, só fiquei em silêncio.

— Sei que deve estar pensando: "Agora posso pegar o homem dela", mas deixa eu te contar uma coisa: se deve ficar longe de coisas que não são nossas.

A olhei e falei:

— Mas ele é seu se me quer tanto? Tem algo errado aí, minha querida."

... que dias depois eles apareceram juntos novamente, mas que não importava o quão ele dizia qua amava, era comigo que ele se sentia feliz toda noite. Que eu me odiava por ser o amante, o segundo, porém, era a única coisa que eu poderia ser.

Queria dizer para minha mãe que por mim, nós dois ficávamos juntos e que Nancy poderia morrer, entretanto, vivemos em uma época onde o fato de nos amarmos é motivo de vergonha.

— Então, Jonathan, vai me dizer? Queria saber o motivo da sua felicidade.

— Ah, não aconteceu nada, mãe.

Aconteceu, sim!

Nancy foi na casa dele. Ele queria terminar com ela, mas ela chorou, gritou e a única coisa que eu queria era pedir para ele a acalmar, que ela estava me dando nos nervos. Queria pedir para ele parar de mentir com aquelas palavras, para ele parar de dizer que a amava.

Ela choramingava tanto que eu tive vontade de perguntar onde estava a chupeta dela, mas fiquei escondido, esperando ela sair. Quando ela foi embora, quando ele conseguiu terminar com aquela vadia, eu o olhei e disse:

"- Amá-la parece tão cansativo, então, apenas me ame."

Ela disse que eu deveria ficar longe de coisas que não são minhas, mas se ele era dela, por que me queria tanto? Ah, esqueci: ele não é mais dela, na verdade nunca foi, porque sempre foi meu.