Começo da mudança

104 3 0
                                    

Após uma longa viagem cansativa, a família Gren chega ao seu novo lar, um Hotel que estava desativado na rodovia 61, próximo a Karlstad, pequena cidade localizada na Súecia.

A Família acabara de comprar o lugar após a venda de seu antigo hotel, qual enfrentavam diversos problemas.

-O lugar é lindo, eu não disse? -Disse o senhor Miles (O pai), com certo entusiasmo.

-Deveriamos ter ficado em Filipstad, muito melhor que esse medíocre hotel -Resmungou Sophia (A filha mais velha, de 17 anos)

-Quando terminarmos de reformar ele, você vai ver que é bem melhor que o nosso antigo, aposto que vai gostar, espera só pra ver, tirando a cidade que é bem maior que a nossa antiga. -Disse a senhora Grace (A mãe), tentando animar a filha.

-E filha, você tem que entender, não tinha como nós ficarmos lá, estavamos sem condições e também não tinhamos mais hóspedes tanto quanto no começo. -Falou o pai enquanto saia do carro.

-Olha, pegue sua irmã aqui, enquanto eu e seu pai descarregamos o caminhão, já é tarde, teremos muito trabalho amanhã. o seu quarto e o dela fica no final do corredor no segundo andar, aproveita e vai conhecer um pouco lugar. -Disse a mãe entregando a filha de um ano e meio Sara, ainda de colo, à filha mais velha.

Sophia pegou a irmã sem dizer nada, com a cara fechada, e saiu á conhecer seu novo lar

-Vamos ver o quão legal é esse hotel -Disse ela em um tom de ironia.

Saiu então a conhecer o novo lugar que iria morar, um hotel rústico, de madeira, antigo porém conservado, que estava abandonado à anos, com plantas em seus pilares de entrada. Ao entrar pela grande porta da frente, se deparou com o espaçoso Hall e suas belas e grandes escadas para o segundo andar, juntamente com um grande lustre, que por hora ainda funcionava. Admirou-se que sua decoração ainda estava intacta, porém com tudo empoeirado.Ao lado direito havia a recepção com alguns computadores velhos, e ao lado esquerdo havia entrada duas entradas de corredores, um qual levava para os quartos do andar de baixo, e outro mais adentro no qual levava ao restaurante, próximo a área de descanso, em frente a um pequeno lago que havia perto do Hotel.

Seguiu então a entrar no corredor que havia os quartos. Passou a seguir pelo tapete vermelho, que combinara com o chão de madeira marrom, que seguia até o final do corredor, que se dividia em mais duas direções para mais quartos, e assim sucessivamente. No total, ao andar de baixo, havia pelo menos, cerca de 20 quartos. Sophia ficou impressionada que quase todos quartos estavam mobiliados, e os corredores com sua incrível decoração com vasos de plantas rústicos espalhado por todo corredor.

Chegando ao final do primeiro corredor, ouviu sua mãe gritar seu nome:

-Sophia, venha, já vamos subir, teremos muito tempo pra limpar esse lugar e conhece-lo.

Voltou ao Hall e subiu as escadas, em direção ao final do primeiro corredor, que por hora sua mãe estava lá, levando travesseiros para um certo quarto.

-Esse é seu quarto, hoje você e a Sara dormem por aqui, coloquei esse colchão pra vocês duas dormirem, pois pelo jeito os antigos donos tiraram as camas desses "nossos" quartos. Amanhã Teremos tempo pra arrumar e comprar as coisas que precisamos.

-Tá bom então mãe. -Disse Sophia ainda meio chateada por causa da mudança.

-Boa noite, dormem bem, qualquer coisa estaremos no quarto do lado, não se assuste se tudo estiver apagado, eu desliguei as luzes pois ainda não queremos hóspedes nessa bagunça que está esse lugar.

-Boa noite mãe, dorme bem você também.

Grace então desliga a luz do quarto e fecha porta.

Sophia ficou encantada com a visão que tinha através da varanda de seu quarto, que mostrava o lago e grandes pinheiros em volta do hotel todo.

Deitou-se no colchão com Sara, e logo pegou no sono.


2:27 da manhã


Sophia acordou o barulho da chuva, e que por acaso, também ouvira a porta principal abrir. Com certo medo e receio, foi checar, porém com muita cautela. Abriu a porta de seu quarto e olhou corredor a dentro, totalmente escuro, com apenas os relâmpagos iluminando o corredor a cada instante.

Com passos curtos e leves, foi se aproximando ao começo do corredor.

Chegou então, a parte de cima do Hall, e com os relâmpagos a todo instante, avistou um homem, com uma capa de chuva totalmente preta que cobria parte de sua cabeça, impossibilitando de ver seu rosto, em frente da recepção, totalmente parado, imóvel, como se estivesse esperando por algo.

Sophia fica em estado de choque, corre para o final do corredor em busca de seus pais.

Gren HotelOnde histórias criam vida. Descubra agora