15/03/2016, Nova York City – NY
"Hoje completam 8 anos desde que aconteceu a pior tragédia da família. Papai foi assassinado, até onde se sabe... Prometi que se passasse muito tempo e a polícia não solucionasse esse caso, eu mesma, Claire Fargötten, iria solucionar, sem barreiras ou obstáculos pela frente para me impedir. E se houvesse, eu os iria ultrapassar. Deixe-me contar o que aconteceu: Quando eu chegava da escola a polícia encontrava-se em frente a minha casa. Mamãe me mandara ir tomar um lanche, e depois me contara a notícia. Chorei horrores, me conformei, mas não superei, e não estou satisfeita com as buscas que a polícia tem feito, o que disseram foi que mesmo com a ajuda da Polícia Federal e até mesmo da Polícia Internacional, não encontraram nenhuma pista de que possa levar ao assassino de papai. Nem mesmo nas câmeras de segurança da cidade." – Pensou Claire
"Antes de tudo começar, vou contar primeiro a história da minha família. Papai me contara um dia antes do dia em que fora assassinado. Até onde se sabe a árvore genealógica da nossa família começa com minha tataravó e meu tataravô. Sra. Cröwder e Sr. Fargötten. Eles se conheceram no baile de inverno da escola em que estudavam, começaram a namorar, se casaram e tiveram dois filhos, mas antes de colocar o nomes nos dois, eles, infelizmente se separaram. Sem chance de voltar, tiveram Amélia Cröwder, com o sobrenome da mãe, e Alberto Fargötten, com o sobrenome do pai. Cada filho com um sobrenome diferente. Sem se conhecerem, por ficarem um com o pai, e outro com a mãe.
Alberto se casou com Katja Bäumler, uma alemã que conhecera num supermercado na Alemanha. E casados, tiveram Melissa Fargötten, minha avó. Que se casou com o vovô Roberto, que depois descobrira que tinha o sobrenome Fargötten, por ser filho de John Fargötten, primo de primeiro grau de Alberto, meu bisavô. John era casado com Samira Krasiknovha, neta de russos que vieram para a América. Se conheceram numa ponte, pelo que parece John queria se suicidar, e ela o ajudou a não fazer isso. Resultado: Se apaixonaram. Vovô Roberto e Vovó Melissa só tiveram papai de filho, além de John, meu tio, mas ele morreu no parto, pelo que dizem.
Agora, a história da família de mamãe. Minha bisavó Amélia, se casou com um russo que conhecera em uma de suas viagens à trabalho. Não se sabe ao certo o sobrenome dele, provavelmente Potrayov. Agora aqui, estou rindo. Seu nome era Haley, o nome não me é estranho, pois é um nome de origem americana, me parece que papai havia dito que Haley tinha pais americanos, talvez só tenha nascido no Rússia. Tiveram com fruto desse amor Elifas Cröwder, meu avô. Que se casou com Adley Norman, que depois tomou o sobrenome Cröwder por ter se casado com vovô. Adley era filha de russos, mamãe disse que não se sabe como ou onde se conheceram. Só se sabe que o nome dos pais de vovó Adley era Grover Pokov e Anna Kerosov. Vovô Elifas e Vovó Adley tiveram mamãe, Madeleine Cröwder de filha.
Agora podemos seguir com a história. Bem, terminei a escola com catorze anos, cedo para minha idade. É lógico que sofri muito bullying por estar três anos mais adiantada do que era pra eu estar. E três anos mais nova que meus amigos que estavam cursando a mesma série que eu. Mas tudo bem, não me importava com isso. Já há dois anos venho buscando pistas de quem assassinou meu pai. Não encontrei absolutamente nada. Infelizmente. Daqui a apenas dois anos se passarão dez anos, e será que eu não terei encontrado nada?
Mas irei continuar. E quem quer que seja, irei me vingar. E não estou nem aí para o que for acontecer. Mas agora que acabei de acordar, comprarei um café e começarei as buscas. É um novo dia, um novo começo, novas buscas." – Foi o texto que Claire escreveu em seu diário.
- Bom Dia! – disse Claire para a atendente do café. – Como está o movimento de hoje?
- Bom Dia Srta. Fargötten! Como vai? Até agora, estamos indo bem, contei 30 expressos, 24 cappuccinos, e 80 cafés tradicionais em apenas duas horas. – disse ela alegre.
![](https://img.wattpad.com/cover/136307987-288-k718989.jpg)
YOU ARE READING
Assassinato na Ponte Longfellow
Mystery / ThrillerClaire perde seu pai aos 8 anos, e mesmo após oito anos o assassino não foi descoberto. Ela vai encontrá-lo, ela promete a si mesma.