Chapter One

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Haaaallo guys
Bem... Venho aqui mostrar o que passou pela minha cabeça quando eu vi a cena da bolada pela primeira vez. Algumas partes são o que eu queria que realmente tivessem ou estivessem acontecendo em Malhação mas... Vida que segue.

Espero que gostem
E não deixem de me dizer o que estão achando
Bjs

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PoV Lica

Dor de cabeça e sonolência.

Desde que eu apaguei com a bolada que aquela vadia me deu, é tudo o que eu sinto. Os tempos de aula depois do sermão da Dóris passaram-se lentamente me frustrando cada vez mais, seja com as piadinhas idiotas que K2 e Thais faziam ou com a barulheira da turma inteira.

Quando deu a hora de ir embora quase me ajoelhei no chão agradecendo aos céus. Não aguentava mais, meu rosto inteiro doía ao expressar uma simples feição. Keyla e Benê me acompanhavam até a saída da escola, ainda temerosas que eu fosse passar mal. Chamei um uber enquanto passávamos pelo pátio do Cora.

-Lica, você tá mesmo bem?- Keyla perguntou pela milésima vez.

-Tô sim gente - respondi sentindo algumas pontada na cabeça, eu ja ia pra casa, não queria preocupa-las com besteira.

-Sério mesmo Lica? Você não parece nada bem. - Benê disse me analisando - Geralmente quem leva um baque assim geralmente tem uma concussão, que acontece quando seu cérebro bate no seu crânio e você passou um tempo desacordada, que é um dos sintomas. Então acho que você não tá bem e está mentindo pra mim e pra Keyla.

Ai Benê não compliva, pensei.

-Olha lá em Lica. Não menti pra mim - Keyla apontou o dedo próximo ao meu rosto que provavelmente deveria estar vermelhaço.

-Não to mentindo, ue... - respondi tentando não mexer muito meu rosto pois estava doendo bastante. E Keyla logo tratou de me ameaçar.

-Heloísa Gutierrez, se você... 

-Opa, meu Uber chegou - digo apontando para o carro que havia acabado de parar próximo ao portão da escola. -Beijo.

Digo entrando rapidamente no carro mas logo me arrependo cruelmente. Tudo ao meu redor pareceu dar um giro de quase 360° graus, tontura essa que me deixou de estômago embrulhado, coloquei as mãos ao lado da cabeça numa tentativa inútil de fazer parar. 

A viagem durou uns 40 minutos devido à um acidente que havia acontecido. A dor havia amenizado um pouco mas ainda continuava a me atormentar.

Até pra pensar, tipo me focar em alguma coisa, estava ruim.

Subi e tive uma mini guerrinha com a fechadura da porta que eu não conseguia enfiar a chave. Depois de uns minutos e muita frustração e consegui êxito. Meu único desejo agora era minha cama e meu travesseiro mas tive uma baita surpresa assim que coloquei os pés dentro de casa. 

Dei de cara com minha mãe e ninguém mais ninguém menos que minha namorada sentadas no sofá conversando mas pararam assim que me viram. Tentei sorrir mas isso só fez meu rosto doer mais que o normal, soltei um gemido de dor misturado com frustração.

-Lica! - as duas exclamaram vindo ao meu encontro, minha mãe segurou meu braço e me guiou para o sofá, enquanto Sam me lançava olhares preocupados e mantinha a mão em minhas costas.

-Gente calma, eu to b...- tentei mas foi inútil.

Minha mãe me contou que soube através da mãe da Benê o incidente que havia acontecido na aula de Educação Física, logo depois me fez explicar o ocorrido e começou a dizer que estava arrependida por ter aceitado minha mudança de escola. Sam mantinha os olhos atentos em mim, com seu polegar acariciava minha mão enquanto ouvia tudo calada e com um carinha triste. 

-Chega mãe...- disse a interrompendo e novamente o ambiente deu giro.

Maldita Thais.

-Amor!- Sam diz me ajudando a ficar em pé direito.

-Filha, eu preciso levar você no médico pra ver se você...

Af!! O que custa as pessoas entenderam que não é nada. Deve só uma tontura qualquer.

-MÃE! - a chamei usando um tom mais alto que o normal - Eu só quero minha cama, pode ser ou tá difícil ?

-Éeer... Gente?? - Sam chama atenção de nós duas com um de seus sorrisos - Que tal você ir pro quarto enquanto eu pego um pouco de gelo e um pano pra colocar no seu rosto? - disse me olhando fixamente - Se ela se sentir mal ou algo assim eu aviso a senhora Dona Marta, "pode ser"?

Reviro os olhos com essa última parte já que a mesma tentou imitar minha voz no meu momento de birra.

Minha mãe suavizou a expressão e assentiu aceitando a proposta da minha namorada, que logo colocou o braço ao redor da minha cintura e começou a me empurrar em direção ao quarto.

-Dona Marta não Samantha, qualquer coisa, mas tira esse Dona, ele me deixa velha - minha mãe diz sorrindo quando passamos por ela.

-Prefiro sogrinha- Sam disse rindo e piscando fazendo minha mãe rir e logo concordar.


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Já tenho outro capítulo pronto e o 3 vou ja começar

E um aviso: isso é uma short-fic.
Acho que não passa de 4 capítulos.



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⏰ Última atualização: Jan 26, 2018 ⏰

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Worried About You (Limantha)Onde histórias criam vida. Descubra agora