A tragédia , o bebê , a escada.

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  Como eu disse no capitulo anterior, eu sou ser pai.
  No incio é uma surpresa, e uma preocupação, pois não cuidamos nem de nos direito, somos envolvidos em muitas coisas, o trabalho nos tomam um tempo enorme.
  Mas depois de pensar nisso tudo, pensamos que teremos 9 meses para nos planejar e que vamos ter uma vida longa para ensina-lo.
  No primeiro trimestre, eu e Lívia não tivemos muitos problemas, ela não teve muitos enjoos, o que mais nos preocupava era as horas que ela passava em pé, afinal ela é uma cirurgiã, e passava horas e horas em pé.
  No penúltimo dia de completarmos o primeiro trimestre da gravides de Lívia, estava indo para nosso quarto se deitar um pouco, por ficar muito tempo em pé no hospital.
  Ela estava no décimo degrau, quando se desequilibrou, e não conseguiu se segura, e rolou escada abaixo, e ficou ali imóvel, me ligou porque o seu telefone estava no seu bolso, e quando eu atendi, ela logo disse:
- Amor, preciso de você, eu cai da escada, não estou sangrando nem nada, mas preciso ser levada para o hispital, estou com medo.
Eu só consegui dizer.
- Amor estou chegando.
Eu desliguei, e sai do escritório, cancelei todos os meus compromissos, e só consegui pensar nela. Peguei o carro, que estava no estacionamento proximo ao escritório, e mandei mensagem dizendo para ela ficar calma que eu estava chegando, quase bati o carro de tão preocupado que estava com ela.
  Enquanto isso ela estava se auto examinando, e falando para si mesma "não , você não vai sangrar! Você não vai perde-lo (a)! Você vai suporta! Você e eu somos mais forte que um tombinho, ne filho!?", e assim foi se distraindo até eu chegar.
...
  Quando eu cheguei eu vi ela deitada, perguntei se podia ajuda-la a levantar, e ela falou que sim.
  Então eu fui com toda calma do mundo, dei a mão para ela, e ela me olhava com um olhar de medo, eu falava que estava tudo bem.
  Ela se levantou, e eu a coloquei sentada no sofá, e fui pegar a bolsa e seus documentos, quando ela gritou, mas não um grito de felicidade, mas um grito de dor, como se tivessem matando ela.
  Eu corri pelas escadas, para saber o que havia acontecido.
  E a encontrei, chorando, mas chorando tanto, que estava vermelha e soluçando, não conseguia falar. Foi ai que eu olhei para baixo, e vi o sangue, e ela me olhou com o olhar de quem pede desculpas, mas a culpa não era dela.
  Continuei arrumando as coisas para leva-la ao hospital, e a coloquei no carro, e falei:
- Fica calma, o nosso garotão é forte, esse sanguinho não é nada.
Ela segurou na minha mão e fez que "sim" com a cabeça como se concorda-se comigo.
  Chegando ao hospital, trouxeram uma cadeira de rodas para ela senta, e uma amiga da obstetrícia, veio ver o que tinha acontecido, afinal ela estava de folga.
- Oi Lívia, o que aconteceu? Por que está aqui? Você está bem?
  Ela a respondeu bem calma, como se não tivesse super preocupada.
- Oi, eu estou bem, preciso fazer uma ultra para ver se o meu bebe está bem, porque eu cai da escada, mas não me machuquei nem nada, mas tive um sangramento 30 minutos depois do ocorrido.
  Ela olhou para Lívia com um olhar de preocupação, pegou a mão dela, e falou.
- Vamos, vou levar você para fazer a ultra.
  Ela se virou para mim e falou.
- Se o senhor quiser pode ir conosco, não vai demora muito não, é rápido.
  Eu estava preocupado e não queria ficar longe dela, então fiz que sim com a cabeça.
  E fomos...
  Fomos para o consultório ao lado do consultório da Lívia, que na porta estava escrito Dr. Lívia Almeida , entramos no consultório da outra doutora , na porta estava escrito Dr.Isabel Ferraz.
  Eu coloquei minha esposa na cama, para começarmos a ultra.
  A médica começo a passar o gel nela, e da início ao exame, quando ela começou, nos começamos a ver nosso bebe bem quietinho, mas tbm não tinha como ele está se mexendo, preferimos acreditar que ele estava com medo, pelo terremoto de mais cedo (o tombo), a médica viu ele mexendo e perguntou se queriamos ouvir o coração dele ou dela, e nos falamos que sim, e ela colocou som, e nos choramos, o coração dele estava batendo super rápido, mas ela foi se acalmando e o coração dele normalizo, batia "suavemente" como um coração normal de bebê.
  Nos olhamos, e nos apaixonamos de novo naquele momento, eu beijei a testa dela , e a médica falo que séria bom ela fazer repolso durante um 1 mês, que o sangramento foi só um efeito colateral do tombo, mas que não tinha acontecido nada com nosso filho (a), ele (a) estava bem.
  Saimos do consultório, ela estava com um sorriso lindo, resolvi leva-la para almoçar, mas como ela estava "suja" de sangue, passei numa loja e comprei um vestido, ela se trocou, e nos fomos almoçar...
  Durante o almoço, a gente converso sobre como séria quando ele chegasse e sobre antes dele chegasse, eu falei:
- Amor, não podemos mais deixar isso acontece. Falei com um tom de preocupação.
- Não escorreguei de propósito,  eu desequilibrei e cai. Ela falou um pouco triste...
- Eu sei, você ficou cansada e quis subir para descansar,  então acho melhor nós ficarmos na parte de baixo, usarmos o quarto de hóspedes, e o banheiro de baixo, durante os meses que faltam, e os primeiros meses do nosso bebe.
- Acho que pode dar certo assim, mas devemos colocar um corrimão na escada, e um portão em cima e em baixo, para quando ele ou ela estiver grande não se machucar. Ela sorriu no final, amava aquela cara de preocupação e o sorriso.
- Vou providenciar isso tudo amor.
  Nos olhamos, ela sorriu, terminamos de comer, paguei a conta, e fomos para casa.
  Durante o final do 3 mês até o 9 mês de gestação, decidimos que morariamos na parte de baixo da casa, que seria melhor assim.
  Lívia depois do tombo resolveu tira sua licença maternidade, um pouco adiantara, mas séria melhor, ela descansa ao máximo.
  No mês seguinte, nos podiamos fazer a ultra para tentar descobri o sexo, se o bebê tivesse numa boa posição.
  Fomos ao médico, Lívia estava com uma barriga muito grande, todos achavam que ela estava de 7 ou 8 meses, devido ao fato de que sempre foi bem magra, e decorrente a isso a barriga apareceu muito rápido.
  Chegando ao médico, ele fez a ultra para ver como estava o bebê, e dai a gente pediu para ele tenta ver o sexo do bebê, e enquanto ele mexia para um lado e para o outro, ao invés do sexo do bebê, nos descobrimos ...

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⏰ Última atualização: Jan 26, 2018 ⏰

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