Uma nova prisão: Capítulo 3

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 Oláaa pessoas, me desculpa pela demora pois o meu computador estragou e ficou no concerto agora ele já está de volta a vida ksksks. Eu disse que iria fazer o POV do Anthony mas acabou que não certo pois ainda não é o momento certo, mas já aviso logo não vai demorar pra chegar em, desculpem pelos erros ortográficos.  Espero que gostem do capitulo e Boa Leitura a todos.



  Me senti constrangida na manhã seguinte quando acordei nos braços dele não aconteceu nada além de um beijo depois daquela discussão estupida, logo me levantei e olhei para ele
— Não podemos dormir juntos novamente. ----Falei e fui até o espelho me olhar.
- Porquê? — Ele disse com sorriso no rosto
— Ora, não sou nada sua. --- Falei me irritando
— Você minha querida é minha propriedade desde que coloquei meus olhos em você e a achei linda. ---Disse se levantando
— Você me acha linda? --- Perguntei curiosa nunca ninguém tinha falado que eu era linda só falava como Sofia era formosa e eu bem era diferente.
— Sim, minha beleza exótica. --- Ele falou ao se aproximar de mim.
Eu senti com raiva não queria ser exótica, pois, eu não sabia se isso era bom ou ruim, queria ser apenas linda e ele veio e beijou minha bochecha sorrindo.
— Não gosto de ser exótica. --Falei me irritando
— Olha sua boca é grossa, grande e sua pele é queimada pelo sol e claro seu belo cabelo castanho cacheado. --- Neste momento ele colocou sua mão meu cabelo puxou levemente
— E seus seios grandes e fartos... ---- alguém bateu na porta e Anthony seguiu até ela, saiu me deixando sozinha, logo me apressei para voltar para minha casa. Começo a caminhar em direção ao meu lar, e o sol estava forte e bonito. Minha mente só pensava nos lábios de Anthony, estava viajando em seus braços mesmo estando a pouco tempo longe do mesmo, sua palavra parecia tão doce e tentadora meu coração queria me entregar a ele.
— Catherine. --- Elisabete parecia feliz quando entrei na sala e logo vi meu pai ele estava sentado e me olhou, desviando o olhar logo em seguida
— O conde está em casa. Falou se referindo a ele, mas para mim ele era mais um estranho do que meu pai pouco eu via ele, Elisabete pelo menos ia à corte toda primavera e o sempre o via mais, porém, eu fui condenada a nessa casa sendo uma pária da família.
— Posso ir para meu quarto? ---- Perguntei, mas não houve protesto, eu podia ver os olhos de minha madrasta ao olhar meu pai, era tão apaixonado já o dele era frio como noite de inverno, ao ver isso fui para meu quarto me sentido triste com a mulher que me fez de filha por amor e ao homem que nem se quer olha para ela.
A noite do jantar houve apenas silencio quando fomos para sala podia ouvir o queimar na lareira — Seu avô materno quer conhece-la. ---Finamente ele falou sem me olhar encarando o fogo. — Você irá. — Falou quando me olhou — É importante. --- Ele disse.
— Por que é importante? Se você me proibiu até mesmo de escrever uma carta a ele.--- Falei curiosa
— Ele é um duque no reino pelas minhas informações ele tem influência com rei não queremos mais um inimigo já que estamos quase em uma guerra. — -Falou me olhando
— Irei então. ---Falei sentindo um passo da liberdade. Esperei ele falar quando me mandaria, porém apenas se calou de novo então fui para meu quarto e logo adormeci, pela manhã recebi um colar com pedras vermelhas que Anthony tinha mandado, ele se importava comigo, na manhã seguinte uma pulseira. Durante 10 dias ele mandou joias para mim, mas soube que ele também voltara para corte, no mês seguinte ainda mandava joias aleatórias por último mandou pequena coroa.
— Ele te enchera de joia. ---- Falou Maria, vendo todas elas que coloquei no baú — isso é tão romântico, você tem que ama-lo. ---Falou me encarando
— Penso que estou começando a ama-lo, não por causa das joias, mas sim por ter lembrado de mim de alguma forma. --- Falei com meio sorriso no rosto tentando me convencer, então o inverno tinha chegado logo neve ia cair então resolvi caminhar até lago e olhei para água. Elisabete não parava de falar que era evidente que príncipe me queria eu deveria usar isso para se casar com ele. Quando me sento alguém me abraça por trás logo reconheci por seu cheiro, era Anthony, ele me encarou e me beijou com tanta força que começou me machucar.
— Vamos para castelo Catherine. ---Falou me puxando — Se não vou desposa-la aqui. ---Falou me puxando quando consegui me soltar então sorrio — Então você preferiu aqui.
— Não nem um dos dois. ---Falei seria e vi que ele ficou irritado
— Não brinque comigo, não sabe com está sendo doloroso ter você nos meus sonhos. ---Falou
— Só meu marido vai me desposar. ---Falei erguendo queixo então ele ficou mais sério então soltou gargalhadas
— Pelo amor de Deus eu já até te vi nua. — -Falou quando engoli seco, mais mantive minha cabeça erguida — Eu a quero.
— Pouco me importo, não me deitarei com você, não serei sua concubina. ---Falei sem mostrar que estava tremendo
— Não será. — -Falou
— Não que serei apenas mais uma sua cama.
— Você deitou tantas vezes nela. --- Ele sorriu
— Não falei isso. ---- Fiquei com medo dele me forçar, então ele relaxou e seus olhos mudaram.
— Quer que eu peça em casamento? --Falou
— Não.
— Você brinca com fogo Catherine. ----Falou se afastando, então parou e me olhou — Você gostou das joias?
— Sim são lindas, não precisava disso, mas mesmo assim obrigada.
— Você me pertencer só isso basta para mim. — -Ele sorriu — amanhã mandarei uma costureira ir em sua casa, mandarei fazer vestido mais adequado sua nova posição.
— Qual minha nova posição?
— Uma provável noiva. — -Ele falou quando me puxou para perto e me beijou então se afastou.
— De agora diante te proíbo de beijar qualquer pessoa que não seja eu. --Falou — E quando vestido ficar pronto iremos à corte deve aprender viver lá. ----Falou caminhado na frente.
Não queria sair da minha casa para viver na corte, mas preferi não argumentar ele foi na frente e eu logo em seguida atrás dele.
— Você quer comer? estou faminto — Perguntou
— Não posso meu pai me espera para o jantar. --- Falei abrindo sorriso e ele me encarou.
— Mandarei avisar que está comigo. --Falou sem parar de andar caminhamos então até castelo.
Durante o jantar percebi que uma das moças de cabelo vermelho sempre encarava Anthony, típico olhar apaixonado, ela sorria muito em direção a ele, quando o mesmo a olhou, ela ficou vermelha abriu sorriso maior que o mundo, o que me irritou profundamente, mas ele não mudou sua expressão, quando ela percebeu que eu estava olhando parou de sorrir fiquei quieta, era isso que eu tinha ouvido de Elizabete quando ela falava com suas amigas, que as amantes dos lordes eram servas jovens e bonitas, que a esposa é feita para dar filhos enquanto as amantes são para diversão.
Quando terminamos a refeição fomos para sala.
— Então a Milady terá que aprender a bordar e a costurar?--- O conde Balvin falou zombando
— De fato sim. ---Falei olhando Anthony que estava me encarando.
— Será uma boa esposa para Anthony, estava mais do que na hora de ele arranjar alguém. Obrigada Catherine---  Falou o conde.

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