Capitulo 2: Estrago

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Vocês estão gostando da historia? Sejam sinceros.


Neste momento, tudo ficou paralisado. Eu so consegui escutar o estrondo de um tiro, fechei os olhos, quando abri, estava lá, minha mãe, morta. O mundo parou para mim, do outro lado, a frente dela estava tio Greg com espingarda na mão e Rebecca com o peito perfurado por balas.
  Eu tinha visto o que o surto fazia, o surto matou minha mãe, eu não sentia raiva de Rebecca, porque não tinha sido ela que matou minha mãe, mas sim o virus dentro dela.
  Passou algumas horas e todos já tinham chegado, o corpo de mamãe e sua amiga já estava fedendo, foram levados para um canto afastado, Frank foi junto, ele queria examinar os corpos. Olhando os que estavam ali eu consegui reconhecer todos, a familia Jackson, Stuart, Watson, Johnson, Wills. Fora a familia do Tio.
  Frank Watson tinha voltado, ele se reuniu com Greg que agora tinha virado quem cuidava de mim, já que era o mais próximo de minha familia, eles passaram muito tempo discutindo, horas e horas, ate que descobriram algo. Frank se aproximou de todos e anunciou que, aquela doença era transmitida pelo ar. Em seguida eles pegaram máscaras de gás, elas eram modificadas, em vez de pegar oxigênio da bolsa de ar, ele oferece oxigênio do local aonde você esta, mas ele limpa a maioria das bactérias, então enquanto estivermos com aquilo, provavelmente, não ficaremos infectados. Minha cidade podia não ter televisões ou rádios que prestassem, mas Greg era um sobrevivente "nato".

Outubro de 2032, 11 anos depois...

  —Bom dia, Fred! — acordei, com o tio, falando furioso no meu ouvido.  — Vamos se acordar, né? Você já dormiu a manhã inteira.
   —Ah... — falei com voz de sono. — Que horas são?
  —Meio dia, em ponto. — ele proclamou firmemente.
  Levantei rapidamente da cama.
  —Sua mãe não admitiria isso, Fred!
  Dei um "olhar mortal" para ele, olhei bem em seus olhos, mas ainda conseguia ver a sua barba branca cinzenta combinando com o seu cabelo acinzentado.
  Foi bem ali, parado que eu lembrei como tudo tinha mudado desde a morte de minha mãe, basicamente, com o tempo a bactéria diminuiu sobre vento e já podíamos ficar sem máscara, mas as pessoas, de cima ainda tinham ela em seu corpo. Criamos uma sociedade ali dentro, fizemos tuneis e abrimos um espaço maior embaixo da terra (Não estávamos mais no esgoto agora realmente embaixo da terra),  por isso  nos chamamos agora de Toupeiras, existiam dois tipos de Toupeiras: os Caseiros que fazem serviços dentro da comunidade e os Corredores que buscam por suprimentos. Todo Outubro tinha a cerimônia onde escolhiam quem seriam os Caseiros e Corredores, também cada um ganharia sua primeira arma, á sua escolha, so participa disse quem tiver 17 anos e imagina só hoje seria a minha cerimônia.
  —Ei garoto, acorda para o mundo.
  —Estou acordado!
  —Está nada, você tava ai "brisando".  Igual um retardado, agora vai comer, seu café da manhã esta na mesa, hoje vai ser a sua cerimônia precisa estar preparado.
  —Mas...
  —Vai logo, não me faça perder a paciência.
  Fui até a mesa e me sentei, comecei a comer meu pão e ovo mexido. Terminei de comer, levantei e deixei o prato na pia.
  —Vou ver a Alícia
  —Quem é essa?
  —Alícia Stuart, minha amiga a mais de 14 anos, você não sabe qual é?
  —A... Sei, sei sim. Sua namorada.
  Fiquei vermelho, por mais que eu não queira admitir eu tinha uma queda por ela.
  —Não! E-ela é so uma amiga
    Abri a porta e sai, mas ainda pude ouvi a risada do velho. Já dei de cara com o meu Hoverboard, ele so voava um pouco por que estava um muito desgastado, mas se ele saísse do chão eu já estava feliz, subi nele e fui até a casa dos Stuart, bate na porta e Christopher, o irmão dela, abriu.
  —Olá, jovem gafanhoto, vida longa à você.
  —Christopher?
  —É, isso é constrangedor mas eu quebrei o Mp3 da minha mãe sem querer, e como eu venho quebrando umas coisas, ela cismou que eu preciso ser "Zen".  — ele sussurrou. — Enfim ela está lá em cima.
  Deixei o skate na frente da casa, entrei subi as escadas e bati na porta.
  —Já disse pai, eu só vou quando você me ensinar a atirar bem com o arco. — Alícia falou.
  —Ta pretendendo me acertar com uma flecha?
  —Urso!! — ela se levantou e abriu a porta.  — Foi mal pensei que fosse meu pai, entra.
  Entrei em seu quarto, e sentei na cama.
  —Está ansiosa?
  —Sim.
  —Você vai escolher qual arma?
  —Segredo e você?
  —Se for assim, a minha arma é segredo também.
  —Ótimo, eu nem queria saber. — Ela mostrou a língua.
  —Também não. — Fiz o mesmo.
  Ela sorriu, aquele era o momento certo, me aproximei, ela deixou, eu iria beija-la, quando fui beijar, Christopher entrou no quarto. Cai no chão de susto.
  —Gente, mãe quer saber se vocês vão querer algo para comer.
  —Não — falei com a cara no chão.
  —Não
Ele fechou a porta e saiu, pelo menos ele não percebeu nada. 
  —Ta bem? — ela perguntou oferecendo a mão.
  —Estou, obrigado —Segurei sua mão e levantei. — Agora já vou indo.
  —Até à cerimônia.
  —Até.
  Sai do quarto, desci a escada, fui embora da casa peguei meu hoverboard e fui andando com ele no braço.
  —Nossa, eu tinha uma chance, mas quando eu tinha, alguem chegou.
  Chutei uma pedra.
  —Mas foi engraçado. — Sorri.
  Cheguei em casa, tomei um banho e dormi...

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⏰ Última atualização: Feb 20, 2018 ⏰

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