O jardim das Rosas

♡capitulo 3♡

Quando o médico começou a dizer oque eu tinha meu mundo caiu em lágrimas, poxa oque eu tinha feito para merecer tudo aquilo, era uma genética de família será?

-Senhorita fiquei calma, eu irei fazer algumas perguntas, você já fumo algo em sua vida? - Diz ele enquanto anotava as coisas em seu caderninho.

-Não, nunca fumei nada e nunca bebi bebida alcoólica. - digo quando chorava sem parar tentando me acalmar.

Esse foi o pior presente de todos, câncer de pulmão, a chance de vida são mínimas, pode afetar o cérebro, e só sobrevivo se algum ser bom me doar seu órgão, já era, eu ia morrer.

-Então Senhorita Megan sua chance de vida é de.... 4 meses. - ele diz e sai do quarto com algumas lágrimas no rosto.

Ele falou aquilo tudo se paralisou, era como se, todo minha alegria que eu tinha fosse para o fundo do poço, não era mas aquela menina sorridente de sempre, tudo ficou preto e branco, as coisas perderam a graça, mais nada era igual.

Chegou o médico com alguns canos e oxigênio, colocou em meu nariz e me deu alta diz que eu poderia ir embora e não fazer muitos esforços físicos nesse últimos meses de vida.

Levantei, minha mãe estava na recepção pagando o hospital, ninguém tinha dado a notícia para ela sobre mim.

-Filha que bom que já levou alta, mas por que você está com essas coisas? - diz ela com cara de espanto

-Ninguém te disse? To com câncer de pulmão. - olho para ela dizendo com voz de sarcasmo.

-Que? Você só pode estar de brincadeira, filha não brinca com uma coisa dessas. - ela fica confusa e começa a chorar e chorar.

Minha mãe estava chorando demais e ficou falando alto, que aquilo tava errado, que o médico fez os exames errados, que ele era um incompetente.

-Vamos mãe, já deu de escândalo. - puxo ela pelo braço tirando-a do hospital.

Saímos do hospital e cancelamos a viagem, amanhã era meu aniversário, mas não serio o mesmo igual os outros, pegamos o avião e voltamos ao nosso país.

Duas semanas se passaram e comecei a frequentar um grupo de apoio, hoje eu iria nele, me arrumei e minha mãe me levou, desci do carro passava um menino na calçada de bike e não me viu.

-Saiiii da frenteee!! - ele grita e se joga no matinho para não me acertar.

-Você tá bem? - vou andando o mais rápido possível em direção a ele.

-Mais ou menos. - ele levanta e me olha tinha um ralado na testa.

Minha nossa, quando olho para ele, parecia um ator de cinema, aquele olho azul da cor do céu, seus cabelos castanhos, era incrível.

-Me desculpe, não vi que você vinha vindo de bicicleta. - olha pra ele envergonhada ajeitando o meu cabelo, estendo a mão pra ele levantar.

-Tudo bem. - ele da um sorriso, e que sorriso maravilhoso.

-Já vou indo, to atrasada. - me despeço dele.

-Quer que eu te acompanhe? Assim você conta mais da sua vida para mim. - diz ele me acompanhando.

-Pode ser. - puxo-o pelo braço.

Conto tudo o que aconteceu comigo em minha viagem, ele fica muito desapontado e diz para mim ser forte e não parar de lutar, ele para de andar e me olha.

-Então eu sei que é uma pergunta boba pois a gente acabou de se conhecer mas quer sair comigo? - ele olha nos meus olhos e pega na minha mão.