Safira era uma mulher que ganhava a vida se aproveitando de homens ingênuos. Era uma mulher bonita, cabelos longos, olhos azuis e penetrantes. Saía na noite em busca de suas vítimas.
Era um terça feira, 23h30 , Safira estava se arrumando para sair, pegou seu batom vermelho, seu vestido preto, colocou seu salto alto e saiu, uniformizada para seu crime da vez, Safira só não sabia que sua sorte naquela noite iria mudar.
Safira sai armada com seu boa noite cinderela, chega em um bar se senta e já avista seu alvo, observa aquele homem de longe, um homem bonito, alto, em pé naquele balcão, parecia chateado, era o momento certo para Safira atacar.
Ela se levanta de sua mesa e caminha com toda formosura até o balcão, chegando lá ela pede um suco e o olha de cima a baixo.
Aquele homem olha a safira na mesma intensidade, Safira sorri e pergunta se ele gostou do que viu. Ele responde que sim e pergunta qual seu nome. Safira sorri morde o lado esquerdo de seu lábio inferior e responde:
- Amanda e seu nome ?
O homem olha para ela de cima a baixo e diz :
- Muito prazer, Amanda, sou o Ricardo. Quer sair daqui e fazer outra coisa, Amanda ?
Safira estranha ele falar tantas vezes o nome que ela disse e simplesmente concorda, o objetivo dela era somente dar um boa noite cinderela, deixa-lo largado em um motel qualquer e sair com seu dinheiro e objetos valiosos.
Eles saem daquele bar, Safira entra no carro de Ricardo e ele segue com ela para outro lugar. Dentro do carro Ricardo fala:
-Amanda, vamos lá para casa. Lá teremos muito mais privacidade. Não acha, Amanda ?
Safira continua achando muito estranho aquele homem repetir tantas vezes o seu nome, mas como a ganancia falava mais alto ela só pensava em ir até a casa daquele homem e roubar 2x mais do que ela imaginou que roubaria.
Durante todo o trajeto, Ricardo passava por lugares escuros e sempre que dirigia a palavra a Safira, repetia o nome que ela disse a ele inúmeras vezes, deixando Safira um pouco preocupa.
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Boa Noite, Safira
Mystery / ThrillerNada como se aproveitar de homens ingênuos. Até que ....