Segundas intenções de Ricardo

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Chegando a casa, era um lugar comum, como uma casa comum, muros altos, uma garagem, uma casa comum. Ele aperta um botão e abre a porta da garagem, entra com o carro, desce e abre a porta para Safira, então diz :
- Entre, Amanda. Sinta-se em casa, Amanda.
Então Safira bem assustada pergunta: - Por que diz tanto meu nome ?
Ele olha para ela e com toda calma diz:
-Gosto do som de seu nome, Amanda. Vê problemas nisso,  Amanda ?
Ela dá um sorriso nervoso e responde que não.
Quando eles entram, Ricardo fecha a porta, tranca, pega a chave e guarda em sua roupa. Safira engole a seco e diz:
- Estou me sentindo um pouco mal, acho melhor eu ir. Pode abrir a porta ?
Ricardo fecha seu rosto, sua expressão muda por completo, ele responde de uma forma agressiva :
- NÃO, AMANDA, EU NÃO POSSO ABRIR A PORTA, AMANDA !!!
Ele toma Safira pelo braço, pega em sua garganta e diz:
- A mais ou menos 4 anos atrás, meu pai estava naquele mesmo bar, bebendo todas, pois estava acabado, tinha pego minha mãe na cama com outro e uma mulher foi até ele e se prestou a "ajudar", Foi a um motel com ele, chegando lá, deu um Boa noite Cinderela, roubou tudo que era dele e se foi. Ela só não contava que ele tinha problema de pressão e ele veio a falecer naquele local, fiquei sabendo que o nome dela era Juliana. Aliás, você é bem parecida com ela, Amanda. Assim como ela, você é bem conhecida naquele bar, prefere que eu te chame como ? Amanda, Sofia, Juliana ou Safira?
Naquele momento, Safira engole a seco e começa a pedir pelo amor de Deus, pede perdão e diz que a intenção dela não era matar ninguém, que ela não sabia daquilo tudo. Com uma voz rouca e chorosa ela diz:
- Ricardo, poupe a minha vida, eu não sabia, eu não quis matar ninguém, deixe-me ir. Eu nunca mais atravesso o caminho de mais ninguém da sua família.
Ricardo a olha de cima a baixo, da uma sorriso frio, a pega pelo braço e a leva para um quarto. Safira gritando desperada e ele o tempo todo sorrindo, como se nada estivesse acontecendo.
Ao chegar ao quarto, era um lugar esquisito, tinha vários tipos de armas diferentes, como se fosse um lugar de abate, um verdadeiro quarto maníaco. Ele a amarra em uma cadeira com correntes nos pés e nos braços, pega em seus cabelos, amarra um rabo de cavalo, limpa toda a maquiagem de seu rosto, puxa seu cabelo, olha no fundo de seus olhos e diz:
-Agora sim, essa é a Safira. Nascida no dia 20 de janeiro de 1991. Pais falecidos em um incêndio quando você tinha 14 anos, depois disso você começou roubando em mercados, até completar 16 anos, depois disso começou a dar esses seus golpes, nunca deu errado né? Até agora,  Safira.
Safira respira fundo e começa a chorar e se perguntar como ele sabia tudo sobre ela, começa a arquitetar uma maneira de sair daquele lugar,  mas como ? O que ele queria fazer com ela ?
Ele volta olha pra ela com toda a frieza possível, pega uma arma e passa por todo o rosto de Safira e diz:
- Eu poderia te matar agora, poderia fritar todos os seus miolos e acabar com seu corpo a tiros, ou simplesmente colocar a arma na sua boca e apertar o gatilho, imagina que legal? (Ricardo da uma gargalhada bem alta)
Então Safira o olha e diz com uma voz receosa:
- Eu preciso ir ao banheiro, ou meu castigo é morrer com o cheiro ruim das minhas fezes e urina ?
Ricardo olha Safira e diz :
- Quer saber seu castigo, Amanda, Safira, Juliana, como você prefere ser chamada ? Não interesa. Eu vou te deixar aqui por por 1 mês, porque eu escolhi este número. Vai ficar sem comer e sem beber, apanhando todos os dias e quando estiver vegetando, eu  irei por fogo em você e então você morrerá como seus pais, não é lindo ?
Naquele momento, Safira começou a se perguntar o que faria para sair dali. Essa era sua prioridade.

Boa Noite, Safira Onde histórias criam vida. Descubra agora