Juliana olha seu bolo de anirvesário, que parecia ser delicioso pela sua aparência, mas juliana nao estava interessada em saber se o bolo era gostoso, ela queria mesmo que o parabéns acabasse logo. Se sentia tao envergonhada parada ali sozinha, com todos a olhando e cantando aquela musiquinha que achava sem graça. Ela queria entender do por que daquele ritual de anirvesário, será que seus pais e essas pessoas presentes nao percebiam que estava se sentindo desconfortável? e por isso não queria ter que ficar ali na frente a onde todos pudessem a olhar e pensar em sabe o quê. Juliana estava completando seus doze anos, estava virando " mocinha" como disse seus pais, ela não via nada de mais em tudo aquilo.
" Para que toda essa comemoração se não vai ter nada de diferente? Eu continuo feia e isso não mudará agora, eu continuo sem amigos e com certeza isso não irar mudar tão cedo, eu continuo sozinha... E não tem nada que mudará isso, meus pais continuaram a se mudar e mesmo que saibam que é por isso que não tenho ninguém a que eu pudesse chamar de amigo, eles não iram mudar."
Quando soprou a vela, desejou no fundo de seu coração sincero que não ficasse mais sozinha, que enquanto não fosse embora dessa cidade temporária, que conhecesse as sensações que todas as meninas de sua idade sentiam e que pudesse aproveita-las ao seu máximo, mesmo que se machucasse ela não iria se arrepender de te-las sentindo pela primeira vez em seus recém doze anos.
" Feia" " bolinha" " esquisitinha"
Juliana não deveria estar acostumada a ouvir coisas desse tipo, mas depois de tanto ouvir pelas bocas de seus antigos colegas e agora de seus atuais colegas de sala, juliana mesmo contra sua vontade teve que se acostumar a ouvir e aceitar aquilo. Ela não queria mais ouvir, ela queria chorar, seu coração se sentia tão espremido dentro de seu peito, demostrando claramente que não queria sentir o tipo de sentimento que estava sentindo nos momentos de sempre que ouvia aquelas coisas; Triste e deprimida. Ela queria parar de se importar com que os outros falam de sí, mas depois de tanto tempo ouvindo aqueles tipos de coisas que chegou a concordar com seus colegas, ela era mesmo feia, gorda, e esquisita. Seu peito se apertou e ela sabia que um soluço estava pronto para sair e em seguida a ele; seu choro, que tentava sempre naqueles momentos segurar. Cada dia era mais difícil segurar, ele queria sair para liberar o que ela estava sentindo, ele queria mostrar para aqueles colegas que aqueles tipos de coisas que falavam sem o mínimo de atenção machucavam seu coração.
" Feia" " gorda" " esquisitinha" parecia mais um mantra que repetiam toda vez que a viam entrar na sala, juliana podia ouvir os risinhos de divertimento deles. Ela se perguntava se eles tinham um coração ou mesmo que eles se importavam se estava ferindo uma pessoa por suas palavras.
Ela queria que alguém se importasse, que alguém gostasse dela do jeito sem graça que era. Ela queria ter um alguém assim, ela precisava de um alguém desse jeito, por que se toda sua vida fundamental fosse daquele jeito, ela não queria pensar em como seu coração estaria no ensino médio. Porque no final de tudo quem sempre toma as dores de tudo é o coração, a pessoa em si só sofre junto a ele.
" Calem a boca! Eu não aceitarei de novo ouvir esses tipos de palavra dirigidas a ela e a ninguém mais!"
Juliana jurou que seu coração se apertou, mas agora mais forte de gratidão, aquela voz tão suave e ao mesmo tempo tão forte a protegeu pela primeira vez em seus doze anos de vida, juliana queria agradecer o dono daquela voz, de uma forma que seu coração- agora tranquilo ficasse satisfeito. Ela se voltou a essa voz para encontrar seu dono e ela naquele momento não sabia que ao por os olhos uma vez naquele garoto, que a fez sentir pela primeira vez, o sentimento de ser protegida por alguém além de seus pais, ela nao sabia que ao fazer tal ato seria como colocar uma maldiçao em seu coraçao. Porque depois que seus olhar cruzou com o dele pela primeira vez, ela nunca mais os tirou.
Juliana tinha pela primeira vez o seu primeiro e lindo amor.
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O primeiro e lindo amor
RomanceO que fazer quando você que sempre se mudou de cidade, e por isso vivia mudando frequentemente de escola, por esse motivo nao conseguia fazer amigos ou muito menos queria ter amigos para nao ter que se despedir depois? isso acontece com Juliana que...