Capítulo Quarenta - Você e eu.

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  —  Ela não vai sobreviver —  A enfermeira murmurou. Joane estava pálida e sem forças para empurrar a criança para fora — O quadril dela é jovem demais para colocar essa criança pra fora dessa maneira. Além disso, ela está muito machucada..

—  Joane, mais força. Ele está saindo.

Ela agarrou-se na cabeceira da cama, a enfermeira segurando suas pernas.

—  Eu não vou aguentar mais, está doendo —  Ela chorava —  Está doendo.

—  Mais força... Por favor, Joane... Eu já estou segurando a cabecinha dele.

E ela gritou e o corpo frágil do menino escorreu para fora. O grito de choro foi imensamente alto. Mas ela havia desmaiado. 

Henry olhava a cena pela porta, o rosto inexpressível. Ele se aproximou.

—  Nasceu mesmo?

—  Sim, senhor —  A enfermeira sorriu —  Um menino saudável. Sem ferimentos ou imperfeições.

—  Ótimo. Agora, livre-se dele, Mayer. 

A parteira respirou profundamente, assustada com a crueldade do homem em sua frente.

—  Senhor, Joane está perdendo sangue. Precisamos estancar o ferimento. Não posso sair daqui e abandonar essa criança.

—  O trato foi esse. Livre-se desse maldito empecilho que deveria ter morrido naquele acidente. Jogue-o em alguma porta de orfanato.

A enfermeira apertou a criança ensebada entre os braços.

—    Senhor, me deixe ficar com ele.

A parteira e Henry pararam de se olhar e encararam as íris da recém-formada enfermeira.

  —  Edith, o que você está falando?

—  Me deixe ficar com ele. Eu ficarei com ele. Criarei ele bem longe de você e de sua esposa. 

—  Quanto vai querer por esse vermezinho?

A enfermeira vibrou de raiva. Pensou em custos com fraldas, leite especial, roupas e fraldas, e mais algum dinheiro para cuidar dele até ter idade o suficiente.

—  200 mil euros para pagar a criação dele. Sem um centavo a mais ou a menos. E ele não é um verme, é uma criança. Uma criança que iria te dar amor e carinho.

Henry resmungando, preencheu um cheque.

—  Tome. E suma daqui —  Ele rasgou no talão— E vocês, costurem Joane e quero ela sedada para acordar só daqui a dois dias. Assim dá tempo de inventar uma desculpa para o sumiço dessa criança.

A enfermeira limpou o bebê e o enrolou nas mantas. Correu para fora da casa, a tempestade de neve tomando conta de seu corpo e entrou dentro do carro. O menino mal se mexia.

Benjamin, Joana falava, desacordada pelo acidente, o nome do meu filho será Benjamin.

Assim que ela o colocou na cadeirinha de proteção, tirada do quarto montado do bebê, ela sorriu.

—  Dylan Benjamin McAvoy —  Ela ligou o carro —  Prometo que ninguém te fará mal algum.


Niall encostou a cabeça no vidro da porta, enquanto via Josh nu, tomando banho.

  —  Então, como vai fazer?

Liam estava em uma cabine telefônica em um motel de estrada. 

Law&Love (AU!Ziam).Onde histórias criam vida. Descubra agora