— Ela não vai sobreviver — A enfermeira murmurou. Joane estava pálida e sem forças para empurrar a criança para fora — O quadril dela é jovem demais para colocar essa criança pra fora dessa maneira. Além disso, ela está muito machucada..
— Joane, mais força. Ele está saindo.
Ela agarrou-se na cabeceira da cama, a enfermeira segurando suas pernas.
— Eu não vou aguentar mais, está doendo — Ela chorava — Está doendo.
— Mais força... Por favor, Joane... Eu já estou segurando a cabecinha dele.
E ela gritou e o corpo frágil do menino escorreu para fora. O grito de choro foi imensamente alto. Mas ela havia desmaiado.
Henry olhava a cena pela porta, o rosto inexpressível. Ele se aproximou.
— Nasceu mesmo?
— Sim, senhor — A enfermeira sorriu — Um menino saudável. Sem ferimentos ou imperfeições.
— Ótimo. Agora, livre-se dele, Mayer.
A parteira respirou profundamente, assustada com a crueldade do homem em sua frente.
— Senhor, Joane está perdendo sangue. Precisamos estancar o ferimento. Não posso sair daqui e abandonar essa criança.
— O trato foi esse. Livre-se desse maldito empecilho que deveria ter morrido naquele acidente. Jogue-o em alguma porta de orfanato.
A enfermeira apertou a criança ensebada entre os braços.
— Senhor, me deixe ficar com ele.
A parteira e Henry pararam de se olhar e encararam as íris da recém-formada enfermeira.
— Edith, o que você está falando?
— Me deixe ficar com ele. Eu ficarei com ele. Criarei ele bem longe de você e de sua esposa.
— Quanto vai querer por esse vermezinho?
A enfermeira vibrou de raiva. Pensou em custos com fraldas, leite especial, roupas e fraldas, e mais algum dinheiro para cuidar dele até ter idade o suficiente.
— 200 mil euros para pagar a criação dele. Sem um centavo a mais ou a menos. E ele não é um verme, é uma criança. Uma criança que iria te dar amor e carinho.
Henry resmungando, preencheu um cheque.
— Tome. E suma daqui — Ele rasgou no talão— E vocês, costurem Joane e quero ela sedada para acordar só daqui a dois dias. Assim dá tempo de inventar uma desculpa para o sumiço dessa criança.
A enfermeira limpou o bebê e o enrolou nas mantas. Correu para fora da casa, a tempestade de neve tomando conta de seu corpo e entrou dentro do carro. O menino mal se mexia.
Benjamin, Joana falava, desacordada pelo acidente, o nome do meu filho será Benjamin.
Assim que ela o colocou na cadeirinha de proteção, tirada do quarto montado do bebê, ela sorriu.
— Dylan Benjamin McAvoy — Ela ligou o carro — Prometo que ninguém te fará mal algum.
Niall encostou a cabeça no vidro da porta, enquanto via Josh nu, tomando banho.
— Então, como vai fazer?
Liam estava em uma cabine telefônica em um motel de estrada.
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Law&Love (AU!Ziam).
FanfictionEm um caso onde envolve dinheiro e poder, duas partes contrárias se encontram em meio ao caos e a sede de vitória. Zayn Malik e Liam Payne se odeiam, mas por debaixo do ódio, tem algo. E nem mesmo uma sentença pode separar o que eles sentem. Mas pa...