" Eu preciso de você, me faz tão bem estar ao seu lado. Sem você fico mal, você é o motivo que eu tenho para viver. Não se vá, fique comigo por favor te imploro. Você é o Sol que brilha na Tempestade que há em meu coração e em minha alma. Eu te amo...
No colégio, lá estava eu sentada em um dos bancos com meus fones de ouvidos. Estava estudando as disciplinas para ficar adiantada. Tae se sentou do meu lado.
- Oi Sook — tirei os fones dos ouvidos.
- Oi Tae — sorri.
- O que está fazendo? — Olhou meus cadernos.
- Estou estudando para ficar adiantada — passei a página.
- Ah tá, também estudo de vez em quando — falou olhando para frente.
- Você tem cara de quem é bagunceiro — ri.
- Nossa, essa doeu — fingiu estar magoado e depois riu.
Observei o Campus. Avistei Jaebum e seu grupo sentados rindo, brincando como adolescentes fazem.
- Você conhece bem o Jaebum? — Queria saber mais sobre o garoto que o Jungkook odeia.
- Mais ou menos — falou olhando para Jaebum também. — Os pais dele são donos de uma empresa de música, ele tem uma irmã mais nova, inimigo do Jungkook, é pegador e gosta de humilhar os outros.
- Mas por que o Jungkook odeia ele?
- Ah, ele fez uma coisa — suspirou. —Há uns 2 anos, uma garota chegou aqui, o nome dela era Shina, ela era muito linda como você. O Jungkook logo se apaixonou por essa garota, eles começaram a conversar, depois viraram amigos. O Jaebum sabia que o Jungkook gostava dela, porque nessa época eles eram melhores amigos. No dia que o Jungkook foi se declarar para ela, Shina falou que Jaebum havia pedido que ficasse com ele e ela aceitou — abaixou a cabeça.
- Mas o Jaebum tem alguma coisa contra o Jungkook? — Guardei minhas coisas.
- A mãe do Jaebum morreu a muito tempo e o pai dele ficou sozinho. O pai do Jungkook morreu ano passado. A mãe do Jungkook conheceu o pai do Jaebum e até hoje eles moram juntos.
- Então é por isso que ele não gosta de falar do pai — fiquei triste.
- E o pai dele era o único que o escutava e o entendia — abaixou a cabeça. — Ele ficou muito mal, não queria vir mais para a escola, ficava trancado dentro do quarto e até tentou se matar uma vez, mas todos nós chegamos bem na hora e o salvamos — uma lágrima escorreu em seu rosto.
- Ei, não chora — coloquei a mão em seu ombro.
- É que ele é como um irmão para todos nós e se acontecesse alguma coisa, ficaríamos arrasados — começou a chorar muito e me abraçou.
- Calma, não chora, fica calmo — se separou de mim e depois respirou fundo.
- É melhor pararmos de falar sobre coisas tristes — secou as lágrimas e depois sorriu. — Só peço uma coisa à você: cuide dele e não o abandone, ele não iria aguentar perder outra pessoa que ama.
