Destino

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Trago diante ao espelho O ser desconhecido Lá está o ser diferenciado Vestido em seu traje de gala, mal suspeita dos planos travessos do destino

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Trago diante ao espelho
O ser desconhecido
Lá está o ser diferenciado
Vestido em seu traje de gala, mal suspeita dos planos travessos do destino.

Como ele, sou aprendiz.
Nunca farei aquilo que fiz.
Foi o que disse quando fui apresentado ao destino.
Pela sua gargalhada, por um instante, fui atormentado.

Mas logo me debrucei na vida. Desdenhei do destino.
E aqui estou eu, fiz o que fiz
Por isso o espelho permanece em silêncio, nada mais diz.
Nada mais prediz.

Num mundo de vidro nasci.
Diante do seu mundo morri.
Nasci pra não te amar.

Morri para poder sonhar.
Desde criança fui afastado da esperança.
Quando cheguei à adolescência fui apresentado
da maneira mais informal a esperança.

Diante dos agouros sempre estive a com você sonhar.
Mais tarde fui afoito
Do mundo de vidro me tornei mais um fugitivo

E como a outros, tive um fim trágico.
Sou conduzido
Após ser despertados
Sonhos
Fazem-me ficar de olhos fechados.

Apenas quero ficar parado.
Mas algo está acontecendo,
e quer que diante dos meus olhos seja revelado o desconhecido.

Nada faço, meus pés vão pela calçada.
Meu coração absorve a esperança.

Poesia Amiga - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora