Cap 13

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Depois que todos terminaram de se arrumar, fomos até a casa da verdinha para a festa. Ana estava linda, o vestido dela era vermelho com verde e ia até os joelhos, dava um realce incrível em seus olhos castanhos junto dos cabelos, que ela deixou em um coque. Decidimos ir a pé mesmo pois é na cidade vizinha, então seria perto, e já estamos chegando.
-Pessoal, o endereço é onde mesmo?
Perguntei para eles.
-É no próximo quarteirão, sensei.
-Ah.
-Olha, é ali.
Ele apontou para uma casa cheia de decoração e tudo mais, era um sobrado. Nos aproximamos e tinha um guarda ali.
-Convites, por favor.
Demos os nossos envelopes para ele, que olhou e nos deixou entrar. A casa da verdinha era grande, até. Tinha um bar, que pra mim era meio que desnecessário, pois não bebo, tinha um dj, e um monte de gente.
-SAITAMA, que bom que veio.
-Ah, oi, Tatsumaki.
-Pode me chamar somente de Tatsu, hehe.
-Tanto faz.
-Aproveitem a festaaa.
Ela disse se afastando. Olhei para trás a procura do Blast, mas não o encontrei.
-Ou, para onde meu pai foi?
-Também não sei, Sait.
-Ali.
Genos apontou para uma direção, e achei meu velho dançando que nem retardado. Soltei uma gargalhada alta, mas parei quando Ana me chamou.
-Vem, vamos dançar também.
-Err, eu não sei dançar.
-É só se soltar, Sait.
-Eu não consigo.
-Ah, consegue sim.
Genos e Ana me puxaram pelo braço até a pista de dança, e eu fiquei parado lá que nem um mongolão enquanto os dois dançavam que pareciam que iam invocar o exu.
-Olha no que vocês dois me colocam.
Disse, colocando a mão na cara.
-Sait, olha para mim.
O fiz.
-Repete o que eu fizer.
-Que?
-Me copia.
-Ahn, ok.
  Ela levanta os braços para cima e começa a jogar o corpo inteiro para os lados, parecendo aqueles bonecos de posto só que em velocidade lenta. Não questionei e repeti os movimentos, tempo depois, eu já estava dançando.
-Isso, você está indo bem, haha.
-Nunca me imaginei em um lugar assim.
-Nem eu, principalmente com você, hahaha.
  Continuamos dançando até a próxima música, então para descansar, fomos sentar em uma mesa.
-Cansei.
  Falei me largando na cadeira.
-Também, mas você mandou bem.
-Obrigado, você também.
-Valeu.
-SENSEI, v-você viu?
-O que?
  Pergunto para Genos, que chega desesperado até mim.
-Aquilo.
  Ele vem para trás de mim e aponta para uma direção, onde olho e vejo... Uma cyborg? Existe uma cyborg?
-Parece que você se deu bem.
-N-Não.
-Ué, porque?
-S-Sou...
-Você é tímido?
-S-Sim.
-Ah, que isso, vai lá.
-Eu não.
  No segundo depois, ele já tinha desaparecido. Olhei para Ana e começamos a dar risada.
-Um robô tímido, sério?
-É o que parece, Sait. Ou, aquele é o Amai Mask que tanto falam?
Ela aponta para um canto da festa, para aquele cara.
-É sim.
-Olha, eu já tinha ouvido falar dele, mas agora confirmei os boatos sobre o rosto dele.
-Que?
-Dizem que ele é bonito, agora acabei de confirmar.
Se eu pudesse, me matava aqui e agora.
-Aff.
-Olha, ele está vindo.
Ela disse com empolgação.
-Olá para vocês.
Aquele cara de cabelo azul chega.
-Sou Amai Mask, prazer, gatinha.
Ele pega a mão de Ana e dá um beijo ali, sinto minhas orelhas esquentarem.
-Sou a...
-Ana, seu nome é bastante mencionado na central de heróis.
-Oh, disso eu não sabia.
-Pode acreditar. E aí, Saitama, como vai a vida?
-Estava indo bem, até quase um minuto atrás.
-Porque?
-Nada não.
  A música animada parou, dando lugar a uma música lenta. Olhei para a pista de dança e vi uns pares se juntando.
-Você não liga se eu pega-lá por um tempo, não?
-Como a...
No instante seguinte, Ana já está na pista dançando com ele.
-NÃO ACREDITO.
Falo meio alto batendo na mesa, que rachou logo depois. Cruzei os braços e deitei minha cabeça sobre eles, mas senti uma mão em meu ombro.
-A flor pode estar morrendo, melhor rega-lá logo.
Era meu pai, que veio só para falar essa baboseira e ir embora. Como assim, gente?

Tatsumaki's pov on

Isso, o Amai Mask está se saindo bem...

Saitama's pov on

Depois daquela música lenta, a parte animada voltou e os pares que estavam na pista de dança se desfizeram. Ana se sentou novamente aqui.
-O que aconteceu com a mesa?
-Ah... Nada, nada.
-Ok.
-Como foi dançar com aquele smurf podre?
-Não fala assim dele, ele é legal se você conhecer.
-Agora está o defendendo?
-Não, só estou falando que ele pode ser legal.
-Humpf.
-Porquê está agindo assim, Sait?
Olhei para trás dela e vi meu pai com cara de sério, uma planta e um regador nas mãos. Ele vira o objeto, regando a planta e sem tirar os olhos de mim.
-Ahn?
-O que está olhando?
-N-Nada.
-Me diz, porque está agindo assim?
-É que... Bom... Eu...
-BEBIDA?
Nos assustamos com a verdinha gritando do nosso lado com três copos nas mãos.
-Err, não, não bebo.
-Ah, vai, Saitama. Nem álcool tem aqui.
-E o que é isso?
-Suco.
-Ah.
-Vai, é um brinde para a novata.
-Tudo bem...
Ela nos entregou os copos e brindamos.

Tatsumaki's pov on

Parte 1 do plano, concluído. Hahahahaha, quero ver se você vai continuar gostando dessa coisa ainda, Saitama.
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oii, o que acharam do capítulo? Vote e comente, isso me motiva muito a continuar ;* :P.

A Garota Da Chuva (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora