SECRETS 「 Changki, Showki 」

12 | É melhor você dormir aqui

Jooheon deitou Changkyun na cama e encarou o abdômen definido do outro. Alisou-o e o beijou novamente, explorando cada canto de sua boca.
Changkyun apertou as coxas fartas de Jooheon, que grunhiu.

— É melhor não passarmos disso hoje — Changkyun murmurou e Jooheon afastou a franja do outro dos olhos. Sentou-se no colo de Changkyun e assentiu.

— Está se preservando para Kihyun?

Changkyun riu ao olhar para o lado.

— Um dia esse amor unilateral vai te matar, Chang — Jooheon se levantou do colo do de fios de mel — me ligue se precisar de algo.

Jooheon vestiu a blusa e observou Changkyun, que sentou-se na cama.

— O que aconteceu com Minhyuk?

Jooheon olhou para baixo e mordeu o inferior.

— Ele está na nossa escola — suspirou — fazendo de conta de que eu não existo.

— Já pensou em falar com ele?

— E ser rejeitado de novo?

— Tem razão — Jooheon abriu a porta do quarto e Changkyun foi logo atrás.

— Não precisa me mostrar a saída, Lim — Jooheon abriu a porta e se assustou com quem viu na entrada.

— Kihyun? — Changkyun murmurou.

— E-Eu ia bater, j-juro — seus olhos estavam marejados — eu posso voltar amanhã, não tem problema.

— Está tudo bem, Kihyun — Jooheon disse e sorriu. Afagou o cabelo do de fios rosados e andou para longe da casa de Changkyun.

— Pensei que estivesse com Hyunwoo — Changkyun disse — por quê está aqui?

Kihyun tomou a liberdade de entrar e sentou-se no sofá. Changkyun fechou a porta.

— Eu acho que Hyunwoo ia me beijar.

— E por quê você está aqui, e não o beijando agora? — Changkyun indagou ao sentar-se no braço do sofá.

— Eu saí correndo — Kihyun sussurrou e Changkyun gargalhou.

— Ele deve ter ficado com cara de paisagem.

— Você não está me ajudando! — Kihyun olhou para Changkyun, que viu o primeiro feixe de lágrima escorrer — eu nunca beijei ninguém, Chang. E e-eu sai correndo... — Changkyun deslizou pelo braço do sofá e sentou-se ao lado de Kihyun. O envolveu em um abraço.

— Shhh... — murmurou.

— O que será que ele pensa de mim agora? — Changkyun apoiou seu queixo sobre a cabeça de Kihyun, que se aninhou em seu peito ainda nu.

— É só você falar com ele amanhã. Tenho certeza de que ele vai entender.

Kihyun levantou seu rosto, ficando a milímetros de distância do rosto do de fios de mel.

— Você acha?

— Tenho certeza, Kihyunnie.

Kihyun sorriu e Changkyun secou a bochecha úmida do menor com o polegar.

— É melhor você dormir aqui. Não pode voltar para casa, já está tarde.

— Eu mandei uma mensagem para minha mãe, e ela disse que tudo bem.

Changkyun suspirou e abraçou Kihyun novamente, que arregalou os olhos sem entender aquela ação repentina.