O término.

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* triiiiiim * toca meu despertador vermelho.
Eu me levanto. Banho, blusa de gola, suéter, calça jeans, botinha e finalmente rabo de cavalo. Essa é a Betty Cooper que eu conheço.

Olho pela janela, como todos os dias, a procura de Archie, não preciso nem piscar, lá está ele. Alto, forte, cabelo de fogo bagunçado, sem camisa, novamente, como todos os dias.

Ele acena e me manda um beijo - isso é novo -, eu sorrio e desço para o café.

Não sei exatamente qual café, não consigo fazer nada direito desde que minha mãe matou o traficante que invadiu nossa casa atrás de meu irmão, Chic, não olho direito pra ele desde então.

- Bom dia Elizabeth, - disse minha mãe com um sorriso desagradável no rosto - sua salada de frutas está pronta.

- Obrigada - Como se eu fosse comer algo.
Sentei-me e quando fui fingir comer uma colher de salada, a campainha toca. " Graças a Deus Jughead " foi a única coisa que consegui pensar.

Desde que contei a Jug tudo o que aconteceu depois da noite ótima que passamos juntos, ele tem passado muito mais tempo comigo, o que é ótimo, pois nunca me vi tão apaixonada por ele como ultimamente.

Abro a porta e dou de cara com Archie.

- Ah, oi Archie, bom dia.

- Oi Betty, Jughead não vai hoje e pediu pra que eu te faça companhia. Pode ser? Como nos velhos tempos?

- Claro. - Peguei minhas coisas, não me despedi, fui embora.

Eu vi Archie não tem 30 minutos e esse já é o segundo comportamento fora do padrão normal. Um beijo? Como nos velhos tempos? Aqueles velhos tempos antes de Jug e Verônica? Em que eu era louca por ele e ele não notava? Espero que não. Ou espero que sim, naquela época, Jason Blossom ainda estava vivo, Polly ainda estava conosco - e não por aí numa fazenda dando nomes estranhos ao gêmeos - e não havia nem sombra de Blackhood, o Serial Killer da cidade.

- Você está bem Betty? - Archie pergunta passando o braço pelos meus ombros - Você parece tensa.

Eu realmente estou tensa. Nem parece que já fazem duas semanas que minha mãe matou aquele cara.

- Eu tô tranquila, e você?

- Bom, na verdade, eu terminei com a Verônica ontem a noite. Ela não te contou?

- Aí meu Deus Archie, você está bem? O que aconteceu? Ela não fala comigo desde o treino das River Vixens ontem a tarde.

- Eu estou bem, sei que fiz a coisa certa. Mas ela está nervosa comigo, furiosa mesmo. Betty, o pai dela, é um mafioso e estava me levando pra dentro daquilo tudo. Isso não é, exatamente, meu sonho. Como você lida com isso? Sabe, com o fato do pai de Jughead ser o líder da pior gangue de Riverdale.

- Conhece aquele ditado? Se não pode contra eles, junte-se a eles. Estou entrando para os Serpentes.

- QUÊ? - ele parou nossa caminhada, e segurou meus ombros. - Betty, você não pode fazer isso. É perigoso.

- Primeiramente, calma tá? - digo entrelaçando meu braço no dele é continuando a caminhar - O trabalho das Serpentes é bem diferente que dos Serpentes. Nós não vamos desovar copia ou coisa semelhante.

Rio de nervoso. Que comparação maravilhosa Betty.

Chegamos a escola, e fomos direto para o diretório acadêmico, é lá que nos reunimos em todos os intervalos.

Nem chegamos a poder sentar, Verônica veio aos gritos em nossa direção.

- Então é isso Archikins? Você me largou pra ficar com essa sua vizinha gorda?

Ok, doeu. Principalmente vindo da minha melhor amiga.

- Ronnie, nós não... - tentei acalma-la, em vão.

- Não me chame de Ronnie, Elizabeth e nada do que você me falar justifica o que você fez comigo. Eu pensei que você fosse minha amiga. Mas você só é uma talarica baixa. - Verônica continuava gritando - Jughead já sabe disso? Pois é, vai saber.

Olhei para os lados e todos estavam nos encarando. Estamos numa grande merda.

Riverdale - uma fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora