Riverdale - uma fanfic

Tiro, porrada e bomba.

Terminei meu almoço, dei um beijo em Jughead e fui para o salão. Estava decidida a colocar uma extensão no cabelo. Nunca tive cabelão, mas sempre foi um sonho. Também estava decidida a ser o mais cínica possível com Verônica. Se não for para deixá-la nervosa, eu nem piso nesse salão.

- Olá, boa tarde, sou Elizabeth Cooper e tenho hora marcada com Jeremy.

- Boa tarde, Elizabeth. Tenho que lhe informar que talvez Jeremy esteja ocupado com outra cliente, mas se você não se importar de esperar.

- Você poderia me dizer quem ele está atendendo no momento?

- Ele está atendendo Verônica Lodge.

Ok. Por essa eu não esperava. Mas vai ter troco. Ela fará as unhas assim que acabar com o cabelo se eu a conheço bem.

- Você poderia então, por favor, subir meu horário da manicure? Moro longe e não gostaria de perder tempo.

A atendente verificou o sistema e me direcionou até a manicure disponível. Escolhi meu esmalte e fui jogar conversa fora com ela.

- Que coisa aquele tal de Blackhood não é menina? Disse que fazia o bem mas só matava gente ruim para ele.

- Pois é. Fazia as coisas erradas com a motivação errada.

- Aqueles meninos que ajudaram a resolver o caso são uns gênios. E a polícia ainda não gosta deles. Não entendo.

Nunca esperei por esse reconhecimento das pessoas, sempre achei que a população nos via como crianças enxeridas. Tipo Scooby-Doo.

- Prazer, Betty Cooper.

- Não!!! Você está brincando. Eu estou atendendo a menina que salvou Riverdale.

Ok, ela estava falando isso alto demais e chamando a atenção que não era para chamar. Assim que ela terminou a frase, Verônica deu o ar da graça. Detalhe, agora de aplique.

- Não consegue ficar 5 minutos sem se gabar não é mesmo Elizabeth? - ela estendeu a mão para cumprimentar a manicure - Prazer, Verônica Lodge.

- Meu Deus, Betty Cooper e Verônica Lodge nesse salão ao mesmo tempo.

- Mas eu acho que a Verônica já estava de saída. Não é mesmo Ronnie?

- Claro que não queridinha, diferentemente de você, eu sei o que vim fazer aqui.

Me levantei em um pulo e a encarei bem de perto.

- Copiar os outros não é mesmo?

- Quem vai sair daqui depois de mim é você, logo, pela lógica, você está me copiando. Errando coisas tão simples Betty, acho que estão superestimando sua inteligência.

- Pelo menos eu tenho uma qualidade a ser superestimada. Já você só usa do seu dinheiro para comprar e manipular as pessoas.

Ela veio com a mão em direção ao meu rosto. Mas eu a impedi de me bater. Poucos segundos depois ela se desvencilhou e foi com as suas mãos nos meus cabelos e começou a puxa-los. Gritei de dor e fiz a primeira coisa que minha cabeça mandou. Pisei no pé dela, que soltou meus cabelos. Peguei uma mecha do cabelo de Verônica e puxei, soltando o aplique na minha mão. Para finalizar a empurrei para trás com uma mão, joguei o pedaço do aplique na cara dela e me dirigi a saída do salão.

- Vocês deveriam melhorar o nível das pessoas que frequentam aqui.