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Primeiro quero começar dizendo que estou empolgadíssima com a minha primeira fanfic RihKaty. Eu sei que faz muito tempo desde que as duas se afastaram e que é muito difícil manter as esperanças, mas eu simplesmente não consigo superar essas duas! E eu não vou sofrer sozinha.

Essa obra é bem curta mas eu pretendo postar outras se vocês gostarem dessa. Por isso é importante que votem e comentem. Xx. 😘💖

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Teoricamente estamos todos habitando o mesmo planeta, partilhando das mesmas coisas diariamente; como meios de transporte para chegar até o trabalho, salas de aula na faculdade, amigos, e conhecimento. Mas isso depende da profissão de cada um.

Durante o período de amadurecimento, todos nós vivemos sob o mesmo teto que nossa família. Mas isso também depende da história de vida que fora designada a cada um de nós. Compartilhar deveria nos fazer sentir que não estamos sempre sozinhos enquanto estivermos vivos, mas a verdade é que para cada pessoa na terra, existe um inferno particular.

Problemas que enfrentamos dia após dia transformam nossa mente em puro caos e até o mais sensato dos seres humanos pensa em desistir. Ninguém com o mínimo de empatia aguenta ver pessoas boas sofrendo e pessoas más se dando bem o tempo todo sem ficar se perguntando "por quê?".

Mamíferos primatas são os animais que mais matam a própria espécie, e isso não inclui questões de sobrevivência. O ser humano apesar de ser a espécie mais racional, é também a mais cruel.

Não sei direito como meus pensamentos me levaram até aqui, mas eu só estava divagando enquanto lutava com todas as minhas forças para não surtar totalmente no táxi à caminho da casa da minha tia de consideração, em Santa Bárbara.

Muitos anos se passaram desde que eu pisei em solo californiano pela última vez. Eu sentia a sensação de que tudo estava completamente diferente, mas exatamente do mesmo jeito. A nostalgia estava me fazendo pirar muito naquele momento.

Suspirei pesadamente, olhando pela janela e finalmente reconhecendo o bairro onde vivi os melhores anos de toda minha vida. Com medo de que meu coração pudesse parar a qualquer momento, Melissa que estava a meu lado durante todo o tempo, segurou minha mão e sorriu graciosamente tentando me transmitir um pouco de sua calma.

- Chegamos, senhorita. - O taxista avisou, como se fosse possível esquecer. Suspirei novamente antes de abrir a porta.

Melissa e eu tivemos um impasse na hora de pagar conta, mas como sempre, eu acabei vencendo. Ainda com uma carinha emburrada ela prontamente se juntou a mim, no meio fio. Retirei os óculos escuros que eu usava para dar mais uma olhada na deslumbrante fachada da casa de Mary Elizabeth. A avó de Katy sempre fora uma senhora caprichosa.

Vale lembrar que a mãe e a avó materna de Katy se chamam Mary.

- Você prestou atenção no sotaque do taxista? - Perguntei, chamando a atenção de Melissa que pareceu contente com o que viu. - Acho que ele é Mexicano.

- Huh, sim. - Assentiu sorrindo. Ela também tinha tirado os óculos e estava linda. - Mas e daí? Você sabe que também tem um sotaque, né?

- Mas eu não tenho aquele bigode! - Me defendi em tom de brincadeira.

- Agora chega! Você tá parecendo uma xenofóbica e eu tô começando sentir vontade de socar a sua bela face. - Disse mas não conseguiu manter sua expressão séria quando viu meu biquinho irresistível.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra minha mãe avisando que a estava esperando na frente do condomínio. Ela logo me respondeu, dizendo que estava no salão de festas. Comecei a ficar nervosa novamente com a expectativa de rever as pessoas que acompanharam minha infância tão de perto. Não conseguia parar de pensar no que achariam da mulher que eu me tornei.

Half Of Me - RihKaty (Short Fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora