Capítulo 21

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Sana observava o enorme mapa do reino. Seu rosto era serio e ela tinha os braços cruzados acima do peito e analisava cautelosamente o mapa preso em sua parede. Havia se passado dois meses desde o dia em que Tzuyu havia manifestado o espírito do Oraculo da Lua. A Minatozaki pela primeira vez havia aberto seus olhas para o mundo, saindo de sua pequena bolha. Aproveitara que havia um quarto de hospedes sobrando e o transformara em um centro Informativo. A Minatozaki, junto de suas amigas, passava toda a manhã naquele quarto e durante a noite tentava ter um sono tranquilo ao lado de Tzuyu.

A Chou notava como a esposa parecia tensa, inúmeras vezes quisera tirar a tensão de Sana, queria a esposa calma. Mas evitava ficar muito tempo, por mais que quisesse mostrar a admiração e o carinho que estava começando a ter por Sana, magoas do passado ainda estavam presas em seu coração, magoas que ainda doíam, como feridas abertas. Porem naquele momento ela estava preocupada. Estava preocupada com tudo que acontecia e, principalmente, com sua esposa. Sana não dormia direito durante uma semana inteira. Havia entrado em uma rotina de acordar cedo,tomar um rápido café (quando ela lembrava), começar a estudar o caso delas junto de Jeongyeon, depois trancava as portas e tirava um cochilo agarrada completamente a Chou (como se quisesse ter certeza de que ela não sumiria) e durante a noite ela acordava e montava a guarda no quarto. Queria ter certeza de que ninguém iria invadi-las, queria ter certeza de que ninguém tentaria nada contra a sua Yoda. Sana não suportaria que algo acontecesse a Tzuyu.

Sua mente andava uma bagunça, a preocupação por sua família junto ao medo e a curiosidade sobre o que estava acontecendo. Sana sentia um bolo no estomago, era uma sensação ruim que se apossava de seu corpo. Sentia que andava em direção a lugar nenhum e, o pior de tudo, sentia que a resposta estava em baixo de seu nariz, porem não conseguia encontrá-la . Escutou um pigarrear atrás de si e se virou dando de cara com a feição seria de sua esposa. Por um momento Sana quis sorrir, porem não conseguia.

Tzuyu lhe encarava com uma seriedade preocupante.

- Amor, o que faz acordada a essa hora? – Perguntou Sana se aproximando mais da esposa. Seus olhos captaram rapidamente os dígitos do relógios preso a parede e ela se assustou. Já eram 01:35 da manhã. – deveria estar dormindo – continuou com o tom dócil de sempre.

- Sana você está aqui o dia todo, a semana toda e se deixar ficará o ano todo. – Tzuyu a encarou seriamente – não tem uma alimentação direita e, muito menos, boas horas de sono. Esta se matando aos poucos. Você tem que dar um tempo disso – A Minatozaki a encarou cética – essa pesquisa está te fazendo mal, muito mal. Você ao menos tem se olhado no espelho? – Sana ficou confusa – deveria se olhar. – a Chou suspirou – Sana, quando eu falo que você precisa de um tempo, eu apenas falo para o seu bem. Eu não quero te ver mal.

- Eu estou fazendo isso por você – disse Sana – perco horas do meu sono por sua causa. Por que eu te amo, e não suportaria que nada de mal te acontecesse.

- Eu sei. Eu sei de tudo isso, meu amor – disse a Chou levando a mão ao rosto da esposa – mas por favor, não se esforce muito. Pelo amor, não se destrua por minha causa.

- Não. – balançou a cabeça. – não posso prometer isso.

- Por que não Sana?

- POR QUE VOCÊ É A MINHA PESSOA – gritou a Minatozaki, assustando a Chou. – Você é minha pessoa Tzuyu.

Sana abraçou a Chou de maneira forte.

- e da próxima vez que eu tiver que pisar em um hospital – sussurou no ouvido da esposa – eu quero que seja por conta do nascimento da minha irmã, o para o nascimento do nosso filho – parou – eu não quero pisar no hospital para te ver deitada em uma maca, presa a tubos com risco de nunca mais voltar para mim. – o tom de voz da Minatozaki era sofrido – eu não quero te perder, e muito menos pensar em te perder. Eu não suportaria.

Tzuyu apertou as unhas nos braços da esposa e suspirou, lutando contra as lagrimas

- Por favor Sana – olhou nos olhos marejados da esposa – Eu preciso de você bem. Ver você se matar aos poucos me machuca. – ela suspirou ao sentir Sana encostar a testa em seu ombro – vamos dormir agora e amanhã conversamos mais sobre isso. Certo?

Sana concordou com a cabeça e sentiu seu corpo ser puxado na direção da porta do quarto. Elas seguiram para o quarto principal, mas não sem antes trancarem a porta do "escritório"












A rosada chegou em seu apartamento estressada. Deixou que a porta batesse com força e se tacou no sofá. Estava frustrada, com raiva e triste. Sentia seu coração se apertar cada vez mais em seu peito, comprimido de uma forma quase assustadora. Seus olhos se fixaram no antigo quadro em que estavam ela e suas amigas. Ainda sentia a saudade batendo em sua porta.

Escutou um barulho vindo da cozinha, porem não ligou. Continuou sentada observando o quadro, um sorriso genuíno se abria em seus lábios. Sentiu quentes e delicadas mãos tocarem em seus ombros, em um leve e carinhoso afago.

- Está tudo bem meu amor ? – Perguntou a mulher. Suspirou triste, tal ato fez sua acompanhante sentar-se em seu colo e lhe encarar de maneira preocupada – o que houve?

- estou com saudades delas – disse triste, lagrimas começavam a surgir em seus olhos – eu as condenei, querendo ou não. Elas são um alvo e a culpa é minha – disse com a voz embargada. – eu tentei melhorar a situação.... mas parece que piorei tudo.

Suas lagrimas caiam fortemente. Molhando o seu rosto e parte de sua blusa. Sua acompanhante lhe abraçou fortemente, sentindo as lagrimas molharem seu pescoço, não se incomodou nem um pouco. Queria fazer a dor da amada sumir.

- Não se preocupe – disse baixinho – dará tudo certo.

A chorosa mulher sabia que aquelas palavras eram ditas não somente pela mulher ser sua namorada, mas sim por Kwon BoA lhe amar verdadeiramente, como nenhuma outra pessoa lhe amou.












Sana acordou alerta ao sentir uma mão escorregar por entre suas pernas. Seu corpo se arrepiou ao sentir uma unha arranhar sua coxa e ela segurou um gemido. Agarrou a mão invasora e se arrepiou ao ouvir um gemido sôfego por parte da esposa. Ela não podia acreditar que Tzuyu havia entrado no cio. Sentiu uma movimentação na cama e se surpreendeu ao ver Tzuyu sentada em cima de sua pélvis.

A Chou parecia um pouco controlada, movia-se controladamente sobre a pélvis de Sana, molhando sua samba canção com sua excitação. O rosto estava contorcido mostrando a dor e o prazer, que aquele simples ato lhe proporcionava, que sentia.

Sana arfou e segurou fortemente a cintura da esposa, seu pênis criando vida aos poucos. A Minatozaki estava nos céus.

- Oh Deus – murmurou quando Tzuyu começou a se mover mais rapidamente – Tzu eu... ah!

Ela foi calada com um beijo. Tzuyu devorava seus lábios de uma maneira avassaladora, quase pornografica.

- Por favor – Tzuyu gemeu – Sana, amor, por favor – mais um gemido – acaba com essa dor.

Sana sorriu lasciva. Seu sonho estava se realizando, estava tendo Tzuyu apenas para si. Depositou pequenos selinhos nos lábios da esposa.

- Com todo prazer meu amor – disse virando-a na cama – Eu vou te amar até não sobrar nem uma gota. Todo meu amor estará em você, nos fazendo felizes. Porque te ver feliz me faz feliz.

Ela depositou outro beijo nos lábios da Chou, desta vez mais doce que o anterior


Meu Eterno amor AOB-Satzu,2yeon,Sohyo,Michaeng,DahmoWhere stories live. Discover now