Capítulo 18

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Joseph On

Nunca imaginei que pudesse fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Assim que Demi disse as palavras mágicas, "o bebé vai nascer", vesti a primeira coisa que estava à mão, calcei-me, peguei a mala do bebé e no minuto seguinte já tinha protegido Demi com um roupão meu e a levado para dentro do carro. O caminho para o hospital era de quase dez minutos de carro e a minha sorte era que não havia trânsito às duas da madrugada.

- Joe, me ajuda, está doendo muito! - Terminei de colocar o cinto nela e segurei seu rosto já completamente vermelho e suado em minhas mãos.

- Meu amor respira fundo e tenta controlar a respiração, prometo que chegaremos lá o mais rapidamente possível. Toma, segura meu celular e tenta ligar pro doutor Cárter. Eu mesmo falo com ele enquanto conduzo.

- Mas você vai...

- Bluetooth Demetria. Agora tenta não entrar em pânico. Tudo vai ficar bem. Prometo. - Dei-lhe um beijo na testa e logo fechei a porta do carro enquanto acionava o portão da garagem. Corri pro lado do motorista e logo parti com o carro.

- Está chamando Joe. - Disse antes de gritar pela segunda vez.

- Alô, Joseph?

- Boa noite Cárter. Está no hospital?

- Sim, hoje é meu turno. Espera, essa é Demetria gemendo?

- Joseph, por tudo o que é mais sagrado, tira esse bebé de mim!

- Doutor, Demi entrou em trabalho de parto. Eu já estou a metade do caminho, mas chego aí rapidamente.

- Ainda bem que ligou Joseph. Já vou arranjar uma sala e uma maca para quando chegarem. Sabe há quanto tempo o saco das águas rebentou?

- Não sei exatamente. Acordei com Demi gritando por mim e a cama já estava toda úmida. Talvez à uns dez minutos mais ou menos.

- De quanto em quanto tempo é que as contrações estão vindo?

- AH MERDA! JOSEPH! - Olhei assustado pra Demi que agora chorava e senti meu coração apertar de agonia.

- Fez uns três minutos desde que ela teve uma, e agora acabou de ter outra.

- É, eu reparei. - Disse rindo. Minha mulher estava berrando de agonia e ele ria? - Demi está me ouvindo?

- Sim. - Gemeu em meio ao choro.

- Tente fazer a contagem entre as contrações e respire fundo repetidas vezes. É importante que consiga manter a respiração controlada para sentir menos dor.

- Tente ter um filho saindo de suas entranhas e depois a gente discute o assunto! - Disse fazendo-me rir, mesmo o assunto sendo sério.

- Vamos fazer esse garoto sair hoje Demi, relaxa o máximo que puder.

- Diga pro meu filho relaxar e vai ficar tudo bem! JOSEPH CHEGA LOGO COM ISSO! - Ótimo, outra contração. Estacionei o carro na primeira vaga que encontrei e logo fui até Demi.

- Cárter, chegámos.

30 MINUTOS DEPOIS

- Demi, eu vou contar até três e você vai fazer toda a força que você conseguir, ta bom? - Perguntou Cárter entre as pernas dela. Demi assentiu rapidamente e olhou pra mim completamente assustada.

Estávamos na sala de parto fazia trinta minutos e só agora Demi ficou totalmente pronta para ter nosso filho. Ela já segurava minha mão com toda a força que podia e eu já me sentia desesperado. Sabia que aquilo devia ser normal, mas eu só queria que aquela agonia passasse logo e fossemos todos pra casa. Demi estava claramente com medo e eu não sabia como acalmá-la. Eu não queria que ela sentisse dor, não queria que ela chorasse e nem gritasse. Como pai da criança, eu tinha todo o direito de assistir ao parto, mas tive que deixar Demi por uns minutos para vestir as roupas de hospital. Quando finalmente me deixaram entrar na sala, logo vi a expressão de alívio no rosto de Demi. Praticamente corri para o seu lado esquerdo e segurei sua mão com força, para que ela lembrasse que eu estaria ali o tempo todo.

9 Meses Sem Sexo: Um ProblemaOnde histórias criam vida. Descubra agora